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BRASILEIRO 2022

Entenda por que a violência entre torcidas do Fluminense e Boca Juniors pode piorar

Líder da 'La 12', que chega ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira, fez ameaças à torcida do Flu: 'Se querem guerra, guerra vamos lhes dar'

Futebol|Do R7

Rafael Di Zeo (esquerda) foi preso por posse de arma de fogo
Rafael Di Zeo (esquerda) foi preso por posse de arma de fogo

A véspera da final da Libertadores, entre Fluminense e Boca Junior, tem sido marcada pela violência entre torcedores dos dois times.

No entanto, é esperado que os episódios de agressão piorem ainda mais com a chegada ao Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira, da "La 12", a barra brava — como uma torcida organizada é chamada na Argentina — mais famosa e temida do mundo.

Os principais líderes da torcida organizada, Rafael Di Zeo, Mauro Martín e Marcelo Aravena, publicaram nas redes sociais fotos a caminho do Brasil e fizeram ameaças aos torcedores do Fluminense: "Se querem guerra, guerra vamos lhes dar".

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Em um áudio enviado àa imprensa argentina, Aravena afirmou que haverá brigas entre as torcidas organizadas e que ele e os outros dois líderes estão prontos para o confronto para defender a torcida do Boca Juniors.

"Quando chegarmos, que venham, eles são obrigados a brigar com a torcida organizada do Boca, torcida organizada com torcida organizada, que não briguem com o povo, que briguem com a torcida organizada do Boca", disse.


A "La 12" foi formada nos anos 1960 e é conhecida por cantar durante todo o jogo do time. No entanto, a torcida é famosa por protagonizar inúmeros casos de violência e de desordem. Em 1994, a Justiça da Argentina pediu que um "braço" da organização fosse fechado por lavagem de dinheiro.

Mais que "apenas" uma uniformizada, a "La 12" encontra fonte de renda em diversos movimentos financeiros do estádio, como revenda de ingressos, venda de bebidas e alimentos e extorsão de jogadores e empresários. No início dos anos 2000, a barra brava se envolveu até no tráfico de drogas.

O líder Rafael Di Zeo, responsável por transformar a torcida em uma espécie de máfia, teve como mentor José Barrita e foi preso em 2007 por posse de arma de fogo. Liberado em 2011, ele continou a se envolver em crimes, e o último julgamento por que passou foi em fevereiro de 2023. Eram investigadas ações criminosas do grupo em 2013, mas não houve provas para condenar Di Zeo, e ele voltou a frequentar os estádios.

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