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Em depoimento ao STJD, lateral do Corinthians nega ato racista

No jogo do último dia 14, em Porto Alegre, Rafael Ramos teria chamado Edenílson, do Internacional, de macaco

Futebol|Do Live Futebol BR


Lateral-direito Rafael Ramos em jogo pelo Corinthians
Lateral-direito Rafael Ramos em jogo pelo Corinthians

No início da tarde desta terça-feira (dia 31), o lateral-direito do Corinthians, Rafael Ramos, foi até a sede do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) de São Paulo, prestar depoimentos sobre a denúncia de ofensas racistas feitas por Edenílson, do Internacional, na partida do último dia 14, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. A versão do atleta é parte de um expediente disciplinar em andamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

Rafael Ramos foi ao interrogatório acompanhado do gerente de futebol do Timão, Alessandro Nunes e do advogado contratado pelo clube, Daniel Bialski, que mais uma vez negou a injúria racial e explicou que o termo "macaco" não é usado em manifestações preconceituosas em Portugal, país onde o lateral-direito nasceu.

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“Uma coisa importante que ele disse hoje, que precisa ser muito ressaltada. É que em Portugal, conforme ele mencionou, não se faz esse tipo de comentário quando se quer falar algo preconceituoso, e ele desconhecia que isso era utilizado no Brasil”, citou o advogado.

Daniel Bialski já preparou a defesa do jogador, com falas de colegas que serão anexadas aos autos. “Ele reafirmou o que já tinha dito várias vezes não somente no depoimento oficial que prestou em Porto Alegre, mas em todas as declarações, de que em momento algum ele ofendeu de forma racista o Edenílson”.

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Auditor do Pleno do STJD, Paulo Feuz é o responsável pelo inquérito e também ouvirá a versão do meio-campista do Internacional, que prestará depoimento no próximo dia 6 (segunda-feira). Rafael Ramos pode ser enquadrado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que pune atos discriminatórios. A pena é de cinco a dez partidas, com multa que pode chegar a R$ 100 mil.

O lateral-direito do Timão terá que se defender também na esfera criminal, em investigação conduzida pela Polícia Civil de Porto Alegre.

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