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BRASILEIRO 2022

Eleições no Corinthians: conheça as propostas dos cinco candidatos

Andrés Sanchez, Roque Citadini, Felipe Ezabella, Paulo Garcia e Romeu Tuma Júnior disputam para ver quem será o presidente no triênio 2018/2020

Futebol|Cesar Sacheto, do R7

Roberto de Andrade será substituído no Timão
Roberto de Andrade será substituído no Timão

O Corinthians conhecerá seu novo presidente para o triênio 2018/2020 neste sábado (3), em eleição que será realizada no Parque São Jorge, na zona leste de São Paulo. A partir das 9 horas, os associados escolherão o novo mandatário do clube, que ocupará a cadeira de Roberto de Andrade. A votação segue até as 17 horas.

Cinco candidatos postulam o cargo: Andrés Sanchez, Antonio Roque Citadini, Felipe Ezabella, Paulo Garcia e Romeu Tuma Júnior concorrem ao cargo de mandatário do Corinthians. O R7 entrevistou todos os postulantes ao cargo e, para garantir tratamento igual entre os concorrentes, foram propostas as mesmas questões.

Propostas dos candidatos

Ex-presidente do clube entre 2007 e 2011, Andrés Sanchez, de 54 anos, que encabeça a chapa “Renovação e Transparência”, vê como tópicos principais de sua gestão “rever o financiamento com a Caixa, BNDES, Odebrecht e a construção de um centro de treinamento para as categorias de base”. “É o que mais problema tem, mas assim que terminar o CT da base — que já era para estar pronto há muito anos — vai melhorar bastante, porque vai ficar mais fechado e fora do clube”.


Antonio Roque Citadini, 68 anos, advogado, jurista e integrante do TCE (Tribunal de Contas do Estado), da chapa “Corinthians Mais Forte”, quer priorizar a gestão da Arena Corinthians, tirando a empresa Omni da administração e buscando o refinanciamento da dívida do clube. O candidato também pretende reformular totalmente a gestão das categorias de base e revitalizar a sede social do clube. “Será reestruturada. Todos os jogadores serão 100% do Corinthians”.

O advogado Felipe Ezabella, de 39 anos, da chapa do “Movimento Corinthians Grande”, estabeleceu como meta principal resolver o imbróglio do estádio por meio de uma negociação “dura, mas amigável”. A intenção é encontrar uma forma de tirar a Odebrecht do negócio e utilizar os R$ 420 milhões em Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs) da Prefeitura de São Paulo que o clube possui, além da utilização da arena para shows de menor porte, sem concorrência com o Morumbi ou o Allianz Parque.


Paulo Garcia, 62 anos, é um empresário do setor gráfico e dono da Kalunga. A família foi patrocinadora do time de futebol nos anos 1980. O candidato da chapa "Paulo Garcia Presidente" obteve uma decisão judicial favorável para concorrer ao pleito, após ter a candidatura impugnada pelo Conselho Deliberativo do Corinthians devido ao pagamento de mensalidades para regularização de sócios antes da eleição. Garcia considera primordial rever a situação financeira do clube e revela que esta será a sua primeira ação como presidente do Corinthians, caso eleito. "Olhar as finanças e o todo. Ver as formas de você ir acertando as posições", antecipou o candidato.

Romeu Tuma Júnior, 57 anos, delegado de polícia, garante que o seu primeiro ato como presidente do Corinthians, caso eleito, será aprimorar a fiscalização dos principais dirigentes do clube. “Vou dar uma sala para o Conselho Fiscal ser independente, instalações físicas para o Conselho poder se adequar ao Profut e fiscalizar o presidente do Corinthians. O Profut exige que os COF [Conselho de Orientação Fiscal] dos clubes tenham independência física e estatutário e isso não acontece”, criticou Tuma.

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