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Duelo de habilidosas: Corinthians e Avaí decidem o Brasileiro Feminino

Começa neste domingo a final do Brasileirão feminino de 2020. Andressinha dá ritmo ao meio do Timão e Julia é destaque no Kindermann

Futebol|Carla Canteras, do R7

Julia, no Kindermann, e Andressinha, no Corinthians, são destaques da final
Julia, no Kindermann, e Andressinha, no Corinthians, são destaques da final Julia, no Kindermann, e Andressinha, no Corinthians, são destaques da final

Neste domingo (22), às 20h, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, Avaí Kindermann e Corinthians começam a disputar a decisão do Brasileiro Feminino de 2020. De um lado, está o time que chega à quarta final consecutiva e tem melhor campanha da competição. Do outro, um clube que busca o primeiro título nacional e está de volta à decisão após seis anos.

Paulistas e catarinenses têm em comum um meio-campo bom de bola. Andressinha defende o Timão e Julia Bianchi as Caçadoras, como é chamado o time de Santa Catarina. As duas estão na seleção brasileira desde as categorias de base. Se conhecem muito bem.

“Conheço a Julia desde mais nova. Jogamos no sub-17 da seleção e no próprio Kindermann. Ela é boa jogadora e fez um Brasileiro muito bom, por isso merece a seleção”, fala a corintiana.

Aos 25 anos, Andressinha é mais experiente e já conquistou títulos com o camisa verde-amarela. Julia, com 23, foi convocada pela primeira vez para o time principal para os amistosos contra o Equador, nos dias 27 de novembro e 1º de dezembro. Ambas foram destaques nas semifinais do Nacional e escolhidas como melhores em campo. 

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Corinthians tem melhor campanha só perdeu um jogo
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A volante do Kindermann não esconde a admiração e o respeito que tem pela adversária. “Ela é um dos meus ídolos no futebol. Joga muito e é uma pessoa maravilhosa, uma amiga. Vai ser bom encontrá-la na final”, comemora Julia Bianchi.

Reencontro

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Os dois times se enfrentaram na primeira fase, antes da parada devido à pandemia do novo coronavírus. No dia 13 de fevereiro, o Corinthians venceu o Avaí por 2 a 1, no Parque São Jorge.

Passado tanto tempo, nenhuma das atletas acha que esse confronto servirá como comparação para a decisão. “Nosso time mudou bastante e nosso desempenho melhorou muito. Vencemos na época e não foi fácil. Mas nossa equipe evoluiu”, explica Andressinha.

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Julia também aposta na evolução do Kindermann para acreditar na conquista. “Lá, foi só o segundo jogo da temporada. A equipe ainda não estava encaixada. Minutos em campo dão ritmo de jogo. Hoje temos mais entrosamento e mais estrutura tática”, diz ela. 

Favoritismo corintiano

O Corinthians tem a melhor campanha do campeonato. Em 19 jogos, foram 17 vitórias, um empate em uma derrota. Marcou 53 gols e levou só seis. Não tem como negar que o time paulista é o grande favorito para levar o Brasileiro.

“Sabemos que o Corinthians é o time de referência no Brasil hoje. Tem de ser porque tem um bom investimento, a estrutura é melhor, o elenco é maior... Então, é justo que o time sempre chegue nas decisões”, concorda Julia.

Kinderman chega a segunda final de Brasileiro
Kinderman chega a segunda final de Brasileiro Kinderman chega a segunda final de Brasileiro

Como é comum na conversa de atleta, ninguém fala em favoritismo. “Não vamos levar essa de favorito. Sabemos que a melhor campanha não significa nada no mata-mata. Temos de ser melhor do que nós mesmas todos os dias”, afirma Andressinha.

Julia segue na mesma linha: “Esperamos um jogo muito difícil. Mas, dentro do campo são 11 mulheres contra 11 mulheres. Acreditamos no nosso trabalho”, diz a meia. 

O Kindermann tem o segundo melhor ataque do Brasileiro, com 46 gols. Dos 19 jogos, foram 10 vitórias, quatro empates e cinco derrotas. 

Organização x simplicidade

As duas jovens dominam muito bem o meio-campo, armando jogadas e protegendo a defesa, mas têm dificuldades em se analisarem como atletas.

“Quando penso em mim no futebol, vejo uma jogadora com vontade e que gosta de fazer o simples para fazer o jogo andar”, diz, meio tímida, Julia.

Andressinha também tem dificuldade em se descrever. “É bem difícil falar de nós mesmas. Mas sou uma jogadora de armação e organização do time. Converso bastante com as companheiras em campo, embora não pareça. Ah, e gosto de bater bolas paradas também”, comenta ela.

Agora é esperar qual estilo vai vencer no dia 6 de dezembro, data da segundo jogo da final: o simples ou o organizado.

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