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BRASILEIRO 2022

Dirigente do Sport chama técnico do São Paulo de ‘estagiário' após 0 a 0

Vice-presidente de futebol dos pernambucanos, Laércio Guerra não gostou da postura de André Jardine, ex-interino e treinador da base, sobre fair-play

Futebol|André Avelar, do R7

André Jardine foi efetivado treinador do São Paulo antes da partida contra Sport
André Jardine foi efetivado treinador do São Paulo antes da partida contra Sport

Em jogo que poderia significar a entrada no G-4 de um e a saída do Z-4 de outro, São Paulo e Sport empataram sem gols na última segunda-feira (26). Apesar da falta de pontaria dos dois times, o fechamento da 37ª rodada, no Morumbi, foi marcado por duras críticas por parte de um dirigente pernambucano. O vice-presidente de futebol Laércio Guerra chamou o técnico dos paulistas André Jardine de “estagiário”.

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Guerra inicialmente, na entrevista pós-jogo, reclamou do pênalti marcado pelo árbitro André Luiz de Freitas Castro, em que Claudio Winck trombou com Everton na área. Mas o dirigente foi além e se empolgou diante dos microfones. Ele não gostou da atitude, reconhecida por Jardine, de pedir para que seus jogadores não colocasse a bola para fora para o atendimento médico de Matheus Peixoto, já no segundo tempo de partida.

“Começou muito mal esse treinador, que agora é treinador, pois era estagiário. Mandou que os jogadores não chutassem a bola para fora”, disse o dirigente do Sport, em claro tom de deboche. “O São Paulo está muito mal com um treinador desse tipo aí e acho que, com ele, não vai ficar entre os quatro primeiros [do Brasileirão]”, completou, já na saída do estádio.


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Curiosamente, talvez, o Sport dependa justamente do São Paulo, do ex-interino e treinador das categorias de base Jardine, para permanecer na Série A do campeonato. O time pernambucano, com 39 pontos, enfrenta o Santos, na Ilha do do Retiro; enquanto o São Paulo pega a Chapecoense, de 41 pontos, na Arena Condá. O time catarinense é o primeiro fora da zona de rebaixamento.


Quase uma hora depois do jogo, Jardine foi para a sala de entrevistas com os jornalistas já sabendo das duras críticas do dirigente adversário e a pressão velada para que, mesmo já garantido na pré-Libertadores, não desista do resultado em Chapecó. Logo na primeira resposta, agradeceu a oportunidade e disse que não queria comentar o caso. Elegantemente, aceitou falar sobre o que entende do fair-play e reconheceu que não viu que o Matheus Peixoto havia levado um pisão na mão.

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“Acho o fair play importante. Sempre defendi a postura, o respeito à arbitragem, ao elenco, ao colega. Especialmente no São Paulo, que sempre primou por isso. No lance em questão, comecei a perceber que estava recorrente. E o Sport estava querendo fazer o uso dessa elegância que temos de ter. Mas foram dez atendimentos. Um pouco abusivo”, concluiu Jardine, já oficializado como técnico do São Paulo.

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