Diniz critica utilização do VAR no futebol brasileiro: 'Falta uniformidade de critério'

Treinador também falou sobre o jogo picotado e saiu em defesa de que o torcedor merece ver mais tempo de bola rolando

Futebol|Do Live Futebol BR

16/07/2023 - 19h35 (Atualizado em 29/03/2024 - 07h53)

O técnico Fernando Diniz, do Fluminense, criticou a utilização do VAR no futebol brasileiro após o empate em 0 a 0 com o Flamengo. Arias e Gabigol até balançaram as redes, no entanto os gols foram anulados por falta no início da jogada. Em ambos os casos, o árbitro de vídeo foi acionado.

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“Eu sou a favor do VAR, mas aqui no Brasil ele não tem uma participação positiva. Às vezes ele atrapalha mais do que ajuda. Hoje, por exemplo, foram todos lances que ele estava perto e poderia ter resolvido no campo. O que mais me incomoda é a falta de uniformidade de critério. A gente sempre tem reuniões quando começa o campeonato e elas não adiantam para nada praticamente. Se explica um monte de coisa e cada árbitro apita de uma maneira”, desabafou Diniz.

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A partida também foi marcada pelos cartões, totalizando 13 advertências aos jogadores e também para Fernando Diniz. Além das punições, o tempo de análise do VAR também foi somado, chegando a 12 minutos de acréscimos no final do jogo. O técnico do Fluminense também teceu duras críticas à decisão da arbitragem.

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“O que me incomoda mais é a falta de critério e o jogo ficar picotado, que beneficia quem não quer jogar. Os meus cartões, pelo menos a metade, é por causa disso. O jogo fica picotado, enrola, o cara não quer jogar e eu acho que o torcedor acaba sendo punido porque tem menos bola rolando. Eu acho que a gente deveria ter uma uniformidade de critério para que tenha mais bola rolando, o torcedor veja mais jogo e que os juiz fosse mais rigoroso com quem tá fazendo cera, o que não tem acontecido”, disse.

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“A intervenção do VAR, quando o juiz está em cima do lance e é interpretativo, depois ele vai para o VAR e fica demorando, tem que ficar com a decisão do campo”, completou.

Agora, o Fluminense volta a campo na segunda-feira (24), às 19h (de Brasília), quando recebe o Coritiba pela 16º rodada do Campeonato Brasileiro.

De olho nelas! Veja quem são as estrelas da Copa do Mundo de 2023

A Rainha Marta, do Brasil, e Alex Morgan, dos Estados Unidos, são duas jogadoras que, quando entram em campo, dão um show. Da "nova geração" do futebol feminino, a australiana Sam Kerr é um dos principais nomes. Além das três craques, outras jogadoras de diversas seleções devem brilhar na Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, que começará no dia 20 de julho. Confira:

O time da Alemanha contará com o talento de Alexandra Popp, atacante de 32 anos. A capitã é um dos pilares do time da técnica Martina Voss-Tecklenburg. Em outras competições mundiais, como os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e a Eurocopa 2022, ela foi campeã e vice-campeã, respectivamente

Lea Schüller, da Alemanha, divide a posição de atacante com Popp e é outro forte nome da equipe. Considerada uma promessa do país, a atleta de 25 anos foi consagrada como a melhor jogadora da Alemanha em 2021. Nos jogos das Eliminatórias, Schüller marcou 11 gols em sete jogos e ela mesma afirma que ainda pode ser mais explorada

Da Nigéria, Asisat Oshoala é veterana em Mundiais. A competição de 2023 será a terceira na carreira da atacante. Atuando pelo Barcelona, ela foi campeã da Liga das Campeãs de 2021 e 2023. Oshoala é um verdadeiro destaque do futebol africano e foi eleita cinco vezes como melhor jogadora do continente

A inglesa Lucy Bronze defende o Barcelona e, em 2020, foi eleita a melhor jogadora do mundo. Com a camisa da Inglaterra, a zagueira de 31 anos foi campeão da Eurocopa e recebeu a medalha de bronze na Copa do Mundo de 2019, que aconteceu na França

Não é só Erling Haaland que veste a camisa da Noruega e brilha! Ada Hegerberg é a maior artilheira da Liga das Campeãs e, após cinco anos afastada da seleção, deve ser essencial na conquista de bons resultados. Em 2018, ela foi a primeira mulher a ganhar a Bola de Ouro e, no mesmo ano, foi a terceira favorita no The Best Fifa. Ao todo, ela soma 20 gols em 44 jogos pelo time nacional

Christine Sinclair tem 40 anos e muito futebol para mostrar na sexta Copa do Mundo da carreira! A canadense é a maior artilheira de seleções do mundo, femininas e masculinas, com 190 gols marcados. Com o número, ela está em disparado acima de Cristiano Ronaldo ou Messi, que têm 123 gols e 103 gols, respectivamente. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, foi campeã olímpica e, no Mundial de 2023, buscará ser campeã do mundo

A jovem Ona Batlle, de 24 anos, é a única zagueira da Espanha que esteve em campo em todas as partidas das Eliminatórias para o Mundial de 2023. Apesar de estar na linha de defesa, a craque coopera para o ataque da equipe e soma mais de seis assistências. Esta será a primeira Copa da carreira da espanhola

Alexia Putellas é um pilar da seleção espanhola. Dona de duas Bolas de Ouro e de dois prêmios The Best Fifa, a atacante conquistou diversos títulos com o Barcelona, mas nunca foi campeã de competições relevantes com a equipe nacional. O Mundial é o terceiro em sua carreira, mas será mais especial, já que marca o retorno às grandes competições, depois de ter perdido a Eurocopa de 2021 por um rompimento de ligamento no joelho esquerdo

Aos 32 anos, Wendie Renard é uma voz importante na seleção da França. Ela liderou os protestos contra Corinne Diacre, antiga técnica, e na última Copa a zagueira eliminou o Brasil nas quartas de final. No Lyon desde 2006, a jogadora já conquistou diversos títulos, sendo pentacampeã da Liga das Campeãs

Sam Kerr é um dos nomes mais expressivos do futebol feminino atual. A australiana defende o Chelsea e, na temporada de 2022/23, marcou 30 gols e realizou sete assistências. Nas duas temporadas passadas, foi coroada artilheira do Campeonato Inglês. Com a camisa da Austrália, a atacante espera que a equipe avance das quartas de final, algo inédito para a seleção

A seleção dos Estados Unidos é a tetracampeã do futebol feminino. Nas últimas duas edições de Mundial vencidas, em 2015 e 2019, Alex Morgan foi essencial para o sucesso da equipe e, na França, foi artilheira da competição, com seis gols marcados. A Copa do Mundo de 2023 será a primeira em que a atacante de 34 anos carregará o título de craque e, agora, mãe. Em 2020, ela deu à luz a pequena Charlie Elena Carrasco e de lá para cá tem feito ótimas temporadas. Em 2022, pelo San Diego Wave FC, foram 20 gols em 25 jogos

Marta leva o título de Rainha do Futebol, e não é à toa. Aos 37 anos, o torneio na Austrália e na Nova Zelândia será o sexto e último da carreira da atacante. O currículo invejável da jogadora legitima o número 10 em sua camisa da seleção brasileira: seis vezes eleita melhor jogadora do planeta, 17 gols em Copas do Mundo — o maior número entre homens e mulher em torneios da Fifa —, e 119 gols em 179 jogos pelo Brasil

A Rainha Marta, do Brasil, e Alex Morgan, dos Estados Unidos, são duas jogadoras que, quando entram em campo, dão um show. Da "nova geração" do futebol feminino, a australiana Sam Kerr é um dos principais nomes. Além das três craques, outras jogadoras de diversas seleções devem brilhar na Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, que começará no dia 20 de julho. Confira: