O duelo contra o Lanús será um desempate para o retrospecto recente do Grêmio em decisões. O ano de 2017 marca a quinta final de Libertadores da equipe gaúcha, dona de dois títulos. O aproveitamento de 50% em partidas que definem campeonatos também foi visto nos últimos 10 anos. Desde 2006, o clube disputou oito e venceu quatro desses jogos.
No último fim de semana, o Grêmio poupou toda a equipe titular e até o treinador Renato Gaúcho da viagem a Santos. Os reservas perderam por 1 a 0, mas a torcida não está preocupada com o placar do jogo na Vila Belmiro. Ninguém em Porto Alegre esconde que o foco da equipe é o título da Libertadores, que começa a ser decidido nesta quarta-feira (22), em casa.
Quando a partida de volta terminar, no dia 29, em Buenos Aires, o Grêmio ostentará um retrospecto positivo ou negativo em finais. Em sua quinta final de Libertadores, o clube gaúcho pode faturar o terceiro título de sua história e se igualar a Santos e São Paulo, os maiores campeões do País no torneio. O tri levantaria o aproveitamento da equipe em finais do campeonato continental, que hoje é de 50%, para 60%. O Tricolor venceu duas vezes: bateu o Peñarol, em 1983, e o Atlético Nacional, em 1995. Entretanto, também tem dois fracassos: em 1984, diante do Independiente, e em 2007, quando perdeu para o Boca Juniors.
Destaca-se o fato de que os dois vice-campeonatos gremistas vieram frente a adversários argentinos, caso do Lanús. A derrota de 2007 consta também na lista de finais do Tricolor nos últimos dez anos, na qual o aproveitamento é o mesmo: 50%.
Desde 2006, foram oito decisões protagonizadas pelo Grêmio. Apesar da derrota em 2007, o time de Renato Gaúcho levou a Copa do Brasil no ano passado, batendo o Atlético Mineiro. No Campeonato Gaúcho, são seis finais. Em 2011, 2014 e 2015, o Internacional venceu o Imortal, que havia levantado o troféu em 2006, 2007 e 2010.
A partir desta quarta-feira, o destino do Grêmio começa a ser decidido. Ao fim dos 180 minutos, a torcida saberá se o Tricolor mantém a fama de "copeiro" ou se vê seu retrospecto em decisões cair para abaixo de 50%.
*Pedro Rubens Santos, estagiário do R7