De cavadinhas perdidas a faltas no finalzinho: como pênaltis têm feito Corinthians tropeçar
Timão tem apenas 33% de aproveitamento nas penalidades a favor em 2025 e viu decisões de pênalti pesarem contra em jogos decisivos
Futebol|Do R7
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Os pênaltis têm sido protagonistas — e vilões — da temporada do Corinthians em 2025. O time converteu apenas duas das seis penalidades marcadas a seu favor no ano, um aproveitamento de 33%. Como se não bastasse, lances de pênalti também custaram pontos importantes e até uma eliminação em torneio continental.
Em setembro, Yuri Alberto protagonizou o maior exemplo dessa má fase ao tentar uma cavadinha contra o goleiro Rossi, do Flamengo, e desperdiçar a chance de abrir o placar.
O lance, que chamou muita atenção e rendeu até memes nas redes sociais, não foi a única das “bizarrices” envolvendo penalidades. Em maio, Memphis também tentou o mesmo estilo de cobrança contra o Mirassol, pelo Brasileirão, e errou.
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Outros erros vieram dos pés de Romero, contra o Velo Clube no Paulistão, e do próprio Yuri Alberto, que parou em Weverton, do Palmeiras, nas oitavas da Copa do Brasil.
Os dois únicos pênaltis convertidos pelo time na temporada foram com Talles Magno, diante da Portuguesa, e Yuri Alberto, em jogo contra o Internacional, na Neo Química Arena.
Após o erro diante do Flamengo, em setembro, o técnico Dorival Júnior disse que a escolha dos batedores depende da confiança dos atletas. “Aquele momento é do atleta. Ele foi treinado para isso. Nós temos uma sequência, com até quatro jogadores definidos. Mas é uma decisão de campo. Fomos infelizes”, afirmou.
Pênaltis contra também custam caro
Além dos erros a favor, o Corinthians tem sofrido com penalidades marcadas contra. Na derrota por 3 a 1 para o Santos nesta quarta-feira (15), um pênalti gerou irritação. Quando o placar ainda estava 2 a 0, Breno Bidon puxou Zé Rafael dentro da área.
O árbitro inicialmente não marcou, mas mudou de decisão após consultar o VAR. Rollheiser cobrou e ampliou. A torcida criticou muito o jovem Bidon, apontando falta de experiência no lance.
Em 1º de outubro, o time vencia o Internacional por 1 a 0, no Beira-Rio, até sofrer o gol de empate nos acréscimos, também de pênalti.
Carbonero converteu após o árbitro entender que Cacá puxou Bruno Henrique dentro da área. A decisão revoltou jogadores e comissão técnica. Dorival Júnior chegou a ser expulso por reclamação.
O zagueiro Gustavo Henrique desabafou depois da partida: “É desanimador. Fizemos uma boa partida e controlamos o jogo. O Bruno já estava se jogando. É frustrante demais”.
Eliminação na Pré-Libertadores
No início da temporada, o Timão já havia sofrido com outro pênalti decisivo. Na derrota por 3 a 0 para o Barcelona de Guayaquil, no jogo de ida da Pré-Libertadores, Tchoca cometeu falta dentro da área, e Corozo converteu. O resultado abriu caminho para a eliminação precoce do time comandado, à época, por Ramón Díaz.
Foi a terceira vez que o clube alvinegro foi eliminado na Pré-Libertadores. O Timão viveu o mesmo trauma em 2011, em derrota para o Tolima, da Colômbia, e em 2020, quando foi superado pelo Guaraní, do Paraguai.
Raro final feliz
Entre tantos pênaltis que causaram problemas, um deles terminou em festa. Na final do Paulista, o Corinthians viu o goleiro Hugo Souza brilhar ao defender a cobrança de Raphael Veiga, do Palmeiras, e garantir o título após empate sem gols na Neo Química Arena.
A penalidade foi marcada depois de falta de Félix Torres em Vitor Roque, na entrada da área. Após cinco minutos de revisão no VAR e a expulsão de Abel Ferreira, Veiga cobrou, e Hugo defendeu, consagrando-se como herói da decisão.
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