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BRASILEIRO 2022
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Cruzeiro perde do Fortaleza em casa, chega a sete jogos sem vitórias e é vaiado pela torcida

O Leão venceu o rival como visitante pela primeira vez na história; único gol do jogo foi marcado por Lucero, no fim do segundo tempo

Futebol|Do R7


Lucero marcou o gol da vitória do Leão
Lucero marcou o gol da vitória do Leão

A crise chegou de vez ao Cruzeiro. Depois de 11 dias trabalhando para desencantar após seis jogos sem triunfo, a equipe pouco apresentou diante do Fortaleza, perdeu pela primeira vez na história para o rival em seus domínios, por 1 a 0, e levou uma enorme vaia da torcida.

Palco de glórias do time, o Mineirão parece não dar sorte em 2023, onde o clube somou somente derrotas em suas três aparições — antes desta quarta-feira (21), já tinha sido superado por Fluminense e Grêmio nas partidas disputadas no local.

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Dois jogadores que saíram do banco de reservas foram decisivos no Mineirão. Calebe deu assistência, e Lucero definiu a partida com um carrinho certeiro.

Juan Vojvoda apostou nos contragolpes e viu sua estratégia dar certo, diante de um rival que sofreu com o gramado castigado e a falta de pontaria nas poucas chances criadas.

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Time que mais finaliza no Brasileirão, o Cruzeiro tratou logo de tomar as ações ofensivas. Diante de um Fortaleza que vinha de quatro derrotas como visitante, a ideia era abrir o placar logo, para quebrar o forte poderio defensivo e minimizar a irritação do torcedor após seis jogos sem triunfo.

Sem somar uma vitória desde os 4 a 0 sobre o América, há mais de um mês, o Cruzeiro viu o início promissor se transformar em desconfiança após somente dois pontos somados dos últimos 12 disputados no Brasileirão.

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A queda de rendimento fez o Cruzeiro ir atrás de peças de reposição. O zagueiro colombiano Palacios já está contratado, e o clube vem vasculhando o mercado atrás de peças para todos os setores. Rodrigo Caio interessa, e as conversas estão avançadas. A diretoria e a comissão técnica reconheceram que a temporada é longa e que o grupo precisa se encorpar.

Enquanto os novos nomes não saem do papel ou só podem ser inscritos no próximo mês, o técnico Pepa voltou a apostar na escalação com três homens na frente, com Bruno Rodrigues e Gilberto dividindo a função de centroavante e Wesley aberto na beirada.

Depois do início frio, o time fez a torcida inflamar somente aos 19 minutos. Cruzamento preciso na cabeça de Bruno Rodrigues e defesa milagrosa de João Ricardo, em cima da linha. O VAR confirmou que a bola não cruzou a linha.

Sem conseguir encaixar contragolpes e com as linhas bastante baixas, o Fortaleza buscava chegar apenas nos chuveirinhos. Sem a bola e esbarrando na alta defesa mineira, o time praticamente não deu trabalho ao goleiro Rafael na primeira etapa. Apenas um chute por cima de Guilherme, nos acréscimos, assustou. Mas pouco sofreu. O Leão viu seu goleiro salvar o time mais uma vez, em um chute de Neto Moura, e só.

A conversa nos vestiários seria importante para que os técnicos Pepa e Juan Vojvoda melhorassem o rendimento de suas equipes, que deixaram muito a desejar, sobretudo no ataque. Bastante nervosas, elas quase não criaram chances na primeira etapa.

O retorno foi com equipes mais abertas, com o Cruzeiro indo para cima e dando espaços para os contragolpes. Era lá e cá sem finalizações perigosas, contudo. Sem ver seu ataque se ajustar, Pepa tirou o vaiado Gilberto para investir em Henrique Dourado.

A nova peça ofensiva teve uma chance clara, na pequena área, e mandou pelo alto. O nervosismo já era um rival a mais para os mineiros, que não conseguiam tocar a bola no gramado castigado e ainda sofriam com as cobranças do torcedor. Se o empate estava ruim, um contra-ataque acabou com a paciência da torcida.

Thiago Galhardo achou Calebe, uma das apostas de Vojvoda na segunda etapa, livre em velocidade. O meia não foi fominha e rolou para Lucero, outro jogador que saiu do banco. O atacante desviou para a rede, para festa dos visitantes. O Cruzeiro ainda tinha tempo de buscar o empate, mas a torcida já previa o pior, e a vaia era gigante.

Pepa foi para o desespero e trocou um zagueiro e um volante por dois jogadores ofensivos. Todo exposto, o Cruzeiro pouco ameaçou o empate e viu o Fortaleza desperdiçar uma chance de ampliar com Galhardo, sozinho. O atacante bateu por cima. Na última chance, João Ricardo defendeu a cabeçada de Dourado, e a festa foi dos cearenses, enquanto os mineiros sofriam com a revolta da torcida.

Ficha técnica

Cruzeiro 0 x 1 Fortaleza

Local: Mineirão, em Belo Horizonte.

Data e horário: quarta-feira (21), às 19h (de Brasília)

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ).

Gol: Lucero, aos 34 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Luciano Castán, Wallisson, Marlon e Machado (Cruzeiro); Caio Alexandre, Zé Welison, Brítez e Guilherme (Fortaleza).

Renda e público: R$ 910.074/ 28.494 pagantes.

Cruzeiro: Rafael; Willian (Igor Formiga), Oliveira, Luciano Castán (Stênio) e Marlon; Machado (Wallisson), Neto Moura (Daniel Jr.) e Matheus Vital; Wesley, Bruno Rodrigues e Gilberto (Henrique Dourado). Técnico: Pepa.

Fortaleza: João Ricardo; Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; Zé Welison (Hércules), Caio Alexandre, Pochettino (Calebe) e Pikachu; Guilherme (Lucero) e Thiago Galhardo. Técnico: Juan Vojvoda.

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