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Crefisa remete ao sucesso da Parmalat para montar um elenco poderoso no Palmeiras

Empresa atua como patrocinadora master no uniforme e contribuiu com reforços para 2017

Futebol|

Palmeiras e Crefisa renovaram contrato de patrocínio por mais dois anos na semana passada
Palmeiras e Crefisa renovaram contrato de patrocínio por mais dois anos na semana passada Palmeiras e Crefisa renovaram contrato de patrocínio por mais dois anos na semana passada

Dois títulos nacionais em sequência, contratações de grandes jogadores e o sonho de conquistas internacionais. O Palmeiras atual vive situação semelhante e tão positiva quanto à vivida na década de 1990, inclusive pela presença de empresas parceiras capazes de impulsionar todos esses feitos. Depois da Parmalat, é a vez de a Crefisa investir na montagem de um elenco poderoso.

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Os moldes dos dois vínculos são bem diferentes, assim como o montante repassado aos cofres do clube. Porém, os efeitos da presença de ambas já podem ser comparados. A Parmalat começou em 1992 o trabalho responsável por tirar o Palmeiras da fila de 17 anos sem ganhar títulos. O jejum acabou em 1993, com o Campeonato Paulista, a primeira de uma série de taças. A lista inclui o bicampeonato brasileiro em 1993 e 1994.

A Crefisa surgiu em contexto turbulento parecido ao assinar vínculo no começo de 2015, pouco depois de o time quase ter sido rebaixado no Campeonato Brasileiro pela segunda vez em três temporadas. Desde então, injetou dinheiro, ajudou a contratar sete jogadores e acompanhou o Palmeiras a ganhar a Copa do Brasil, em 2015, e o Brasileirão, no ano passado, título conquistado pela última vez justamente na época da Parmalat.

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"A similaridade da parceria é muito grande em termos de investimento de atletas, no clube e em coisas do tipo. Só que a Parmalat era um regime profissional, participava da gestão. No caso da Crefisa, isso não ocorre", disse Jose Carlos Brunoro, diretor da esportes da Parmalat na época da parceira e atualmente diretor executivo do Desportivo Brasil.

O vínculo contratual é a principal diferença entre as duas parcerias. A Parmalat exercia uma cogestão para administrar os departamentos do clube com a participação da multinacional italiana. A Crefisa, por sua vez, atua como patrocinadora master no uniforme e contribuiu com reforços. O último deles foi o atacante colombiano Borja, trazido por R$ 33 milhões.

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"A gente faz o possível para contribuir. Quando somos acionados, queremos sempre ajudar o clube", disse a presidente da empresa, Leila Pereira, no último sábado, depois de ser eleita conselheira do Palmeiras.

O banco aplicou somente em patrocínio de camisa R$ 132 milhões nas duas últimas temporadas. O novo acordo, assinado semana passada, prolongou a parceria por mais dois anos. O Palmeiras vai receber R$ 150 milhões, mais um bônus de R$ 40 milhões caso conquiste todos os títulos em disputa em 2017.

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"Os valores investidos pela Parmalat na época, se comparados aos de hoje, foram bem menores", explicou Brunoro. Entre 1992 e 1993, a empresa italiana investiu no clube, em valores corrigidos, aproximadamente R$ 52 milhões. "O Palmeiras pode ter o mesmo sucesso da época Parmalat, por ter um elenco muito bom", comentou.

REFORÇOS - A parceria da décadas de 1990 trouxe nos dois primeiros anos 20 contratações, algumas delas de atletas que são ídolos até hoje, como Edmundo, Zinho e Roberto Carlos. Os reforços dessa era recente de parceria ainda aguardam mais sequência pelo Palmeiras para ter histórias parecidas. No pacote viabilizado pela Crefisa estão titulares do time atual como o zagueiro Vitor Hugo, o meia Guerra e os atacantes Borja e Dudu.

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