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BRASILEIRO 2022

Correção: Após ótima temporada, brasileira quer dar saltos maiores no badminton

Futebol|Do R7

A nota enviada anteriormente continha um erro no título. Segue versão corrigida:

Jaqueline Lima conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, que foram disputados em Buenos Aires, e nesta semana manteve a boa fase e se destacou novamente, desta vez nos Jogos Escolares, que estão sendo disputados em Natal. Ela ganhou a medalha de ouro nas disputas de simples e duplas femininas no badminton, além de ser prata nas duplas mistas.

"Nos Jogos da Juventude, participei com atletas muito fortes, jogando com pessoas de outros países, e isso me motivou ainda mais para vir aos Jogos Escolares da Juventude participar com outras pessoas que estão começando agora no badminton e mostrar para elas como é o nível internacional e como consegui chegar lá", afirmou a garota de 17 anos.

A atleta do Piauí é um dos talentos nacionais, chegou a treinar na Indonésia e sonha ir cada vez mais longe numa modalidade pouco popular no Brasil. "Eu pretendo entrar na seleção adulta, participar dos Jogos Pan-Americanos, continuar sendo uma das top 20 do mundo no ranking júnior e continuar treinando para chegar à Olimpíada de 2020", disse.


Jaqueline vem de uma família humilde e começou no badminton em um projeto social no clube Joca Claudino, em Teresina. "Conheço ela desde os nove, dez anos. Ela começou comigo. Tem uma família muito humilde, mas com valores muito fortes. Nunca vi a mãe brigando com ela. E a mãe dela acorda às 5h para ir na feira trabalhar. Ela tem exemplos muito fortes em casa, eles dão muito valor a isso. Tudo que eles ganharam e têm hoje, foi por mérito próprio. Nada veio fácil", contou Norma Rodrigues, treinadora da seleção de base do badminton.

Ela explica que, tempos atrás, o badminton era um esporte pouco inclusivo por causa dos altos custos que o atleta tinha para participar de competições e comprar material. "Então, tudo que eles conquistaram é fruto do trabalho que eles têm. Mas é preciso pé no chão. Porque tudo que se conquista, se pode perder. É preciso ter noção dessa realidade", comentou.


Norma lembra que Jaqueline tem mais um ano na categoria Junior e que em 2019 terá desafios maiores, como o Pan-Americano Júnior e mesmo o Pan de Lima. "A dupla mista dela é a segunda mais bem ranqueada na América. Ela é 20ª do mundo no ranking Júnior e ficou 18 meses sem férias por causa dos Jogos Olímpicos da Juventude."

Para a menina, o badminton se tornou uma parte importante de sua vida e ela espera chegar longe com a raquete nas mãos. "Eu comecei com pouca estrutura e pouco rendimento. Participei de vários campeonatos nacionais e foi aí que percebi que estava evoluindo. Foi então que começou minha carreira internacional, meu nível foi só aumentando e hoje sou uma das melhores do mundo. Para mim, isso é importante por eu ter escolhido o badminton, um esporte que amo, que me apaixonei e não trocaria por nenhum outro", avisou.

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