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‘Tá Escrito’: banda de mulheres brasileiras no Catar já tem música para hexacampeonato

Trio carioca embala torcida nos arredores do estádio antes dos jogos da seleção na Copa do Mundo 2022

Copa do Mundo|André Avelar, do R7, em Doha, no Catar

Janas Trio costuma se apresentar antes de jogos da seleção brasileira no Catar 2022
Janas Trio costuma se apresentar antes de jogos da seleção brasileira no Catar 2022 Janas Trio costuma se apresentar antes de jogos da seleção brasileira no Catar 2022

A chegada aos estádios para os jogos do Brasil é, sem dúvida, uma das mais animadas do Catar 2022. Além da empolgação natural dos torcedores da seleção já no caminho do metrô, ao longe é possível identificar o samba e o pagode tocando. Uma banda de mulheres que trocaram o Rio de Janeiro por Doha faz o som nos palcos oficiais e já tem até música para embalar o hexacampeonato: Tá Escrito, do Grupo Revelação.

O Janas Trio, formado ainda na capital fluminense e há quase uma década no Oriente Médio, é composto da cantora Carol Calmon, da percussionista Kellen Lima e da tecladista Lélia Lacerda. Com a camisa da seleção brasileira, às vezes a do Flamengo, time do coração das três, elas foram convocadas pelo comitê organizador da Copa para animar a torcida independentemente do time adversário. Até aqui, o resultado tem sido positivo.

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As mulheres estarão presentes na sexta-feira (2), às 16 horas, no estádio Lusail, para a última partida da primeira fase do Mundial, contra Camarões. O jogo deve servir para confirmar a primeira posição do Grupo G, já que o time precisa apenas de um empate para tanto.

No setlist do show, Tá Escrito não pode faltar para animar a torcida e, de uma forma ou de outra, os jogadores da seleção brasileira.

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“Gosto muito dessa música. Fala ‘erga essa cabeça, bate o pé e vai na fé’. É a cara do Brasil, é a cara de um jogo de futebol. Fala sobre superação, não se abater com as coisas negativas. É muito a cara do nosso país isso, arregaçar as mangas e ir pra cima”, disse Kellen. “Essa pode muito bem ser a música do hexa.”

Ainda ofegante pela quase uma hora de show antes de Brasil e Suíça, no estádio 974, na última segunda, a cantora Carol disse que só recebe carinho da torcida brasileira e nem mesmo a camisa rubro-negra é motivo de polêmica entre adeptos de outras equipes.

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“Os brasileiros, claro, são os que mais fazem festa quando encontram a gente. Imagina: três mulheres cantando, com a camisa do Brasil ou do Flamengo, num palco no Catar, antes de um jogo de Copa do Mundo. É tudo muito surreal”, contou Carol.

Dentro da cultura catari, com inúmeras restrições sociais, não é comum ver mulheres tomando o protagonismo no palco. As brasileiras entendem que essa é uma forma de mostrar o valor delas, sem desmerecer a cultura de ninguém e sempre respeitando os espaços.

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“A gente veio pra cá e nunca teve nenhum problema, sempre respeitou a cultura deles e sempre foi muito bem tratada. É um lugar muito seguro e cada vez estamos tocando mais e mais”, disse Lélia, antes de se preparar para uma nova rodada de apresentação.

Com a animação do trio, apoio da torcida e empenho dos jogadores, todas elas garantem: ‘A hora do hexa vai chegar’.

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