Roy Keane, ex-jogador de futebol e crítico das dancinhas dos brasileiros
LanceO ex-jogador Roy Keane voltou a falar sobre a polêmica que criou ao criticar as danças nas comemorações da seleção brasileira, na goleada por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, pelas oitavas da Copa do Mundo.
Durante conversa com os ex-jogadores Gary Neville e Micah Richardos pela emissora Sky Sports, o irlandês disse que "ama assistir ao Brasil", mas voltou a atacar as celebrações. Em especial a do técnico Tite, que fez a "dança do pombo" ao lado de Richarlison.
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"Amo assistir ao Brasil e o que eles representam. Assisti em 1982. Amo tudo sobre eles quando trazem o futebol (para a Copa). Mas não quando eles começam a dançar dez minutos depois do gol ou quando o técnico começa a dançar [...] Quando você pensa na Copa, pensa no Brasil. Amo assisti-los porque eles são brilhantes no futebol, mas não quando dançam, ou quando o técnico dança. Não é respeitoso", disse o ex-jogador.
Ao mesmo tempo, Roy Keane não quis fugir das polêmicas e "encontrou" outro motivo para criticar a seleção brasileira. O irlandês questionou a demora das comemorações e afirmou que as partidas terão "três dias de duração" se todos os que fizerem gols dançarem como os brasileiros.
"Não consigo entender como um técnico pode dançar quando o jogo ainda está em andamento. Tem um treinador rival a alguns metros dele, é preciso atentar a isso. O jogo é sobre respeito. Dance depois, no vestiário, ou numa balada, não vai ser um problema. Sabe o que eles deveriam fazer? Quando os técnicos fizerem suas licenças profissionais, ensinem a dançar no banco de reservas, esqueçam as táticas", disse o ex-jogador em tom irônico.