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Raio-X das quartas: Brasil finaliza mais, Marrocos chuta melhor e Inglaterra é a mais letal

Argentina, Croácia, França e seleção de Tite precisam melhorar a pontaria; Holanda é "econômica", e Portugal rende mais sem CR7

Copa do Mundo|Raphael Hakime, do R7

Neymar, Vini Jr., Raphinha e Richarlison comandam o time que mais finaliza na Copa 2022
Neymar, Vini Jr., Raphinha e Richarlison comandam o time que mais finaliza na Copa 2022 Neymar, Vini Jr., Raphinha e Richarlison comandam o time que mais finaliza na Copa 2022

Desde o início da Copa do Mundo do Catar 2022, esta quinta-feira (8) marcará o segundo dia de pausa após 16 dias seguidos de partidas da Copa do Mundo do Catar. De olho nas quartas de final, a partir de sexta (9), o R7 preparou um raio-x dos ataques das oito seleções classificadas.

Um levantamento com os números oficiais, fornecidos pela Fifa, comprovam que o Brasil finaliza mais do que qualquer seleção, o Marrocos marca quase sempre que acerta o gol e a Inglaterra é a mais letal quando chuta. E tem mais: a Argentina e a França precisam melhorar a pontaria.

Contra os quatro rivais que enfrentou até agora, a equipe de Tite arrematou 70 vezes contra a meta adversária e fez sete gols. Significa dizer que a seleção precisa chutar dez vezes para marcar.

Já o Marrocos é o time que menos dispara contra o gol adversário — foram apenas 32 finalizações. Porém, quando acerta o gol, a equipe do lateral-direito Achraf Hakimi é a mais precisa. Dos 11 chutes na direção do gol, quatro balançaram a rede. 

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A mais letal de todas as seleções é a Inglaterra. Nos quatro jogos em terras cataris até agora, os ingleses arriscaram 46 vezes para anotar os 12 gols. Na média, bastam 3,8 arremates para comemorar.

Brasil

Dancinhas ficaram famosas na seleção brasileira
Dancinhas ficaram famosas na seleção brasileira Dancinhas ficaram famosas na seleção brasileira

A seleção brasileira enfrentou Sérvia, Suíça, Camarões e Coreia do Sul, conquistou três vitórias e sofreu uma derrota, para os camaroneses, quando chutou 19 vezes, mas não marcou. Entre os times das quartas, é o que mais finalizou, com 70 tiros para o gol. Porém, o time de Tite precisa apurar a pontaria porque são necessárias dez finalizações para marcar — a pior média entre todas as seleções.

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O maior número de finalizações ocorreu contra a Sérvia, com 24 tentativas. No entanto, somente dez foram em direção ao gol. E o Brasil venceu por 2 a 0. Já contra a Suíça, o menor número de arremates, apenas nove — sendo cinco deles no gol. Com isso, a seleção ganhou por 1 a 0, com gol de Casemiro.

Nas oitavas de final, Neymar, Richarlison, Raphinha e Vini Jr. comandaram os 18 disparos contra o gol sul-coreano, sendo que quatro entraram.

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Croácia

Luka Modric comanda o esquadrão croata
Luka Modric comanda o esquadrão croata Luka Modric comanda o esquadrão croata

Os croatas suaram para passar da fase de grupos — empates sem gols contra Marrocos e Bélgica e vitória simples sobre o Canadá. Nas oitavas, a disputa por pênaltis após o 1 a 1 no tempo normal colocou o time de Luka Modric nas quartas.

Nesses quatro jogos, a próxima adversária do Brasil, agora nas quartas de final, chutou 46 vezes com cinco gols marcados — média de 9,2 arremates para anotar cada gol. A Croácia acertou o gol em apenas 20 oportunidades de chutar, contra 17 disparos para fora da meta — a diferença são tentativas frustradas, travadas pelos adversários por exemplo.

Holanda

Ponta do PSV, Cody Gakpo se destaca na Holanda
Ponta do PSV, Cody Gakpo se destaca na Holanda Ponta do PSV, Cody Gakpo se destaca na Holanda

O time comandado por Louis Van Gaal é o segundo que menos chuta na competição. Foram apenas 35 arremates (só perde para Marrocos). Porém, o aproveitamento é favorável: oito gols marcados nas quatro partidas até agora. Na média, portanto, bastam 4,3 chutes para Cody Gakpo e sua turma para mexerem no placar.

A melhor partida, em finalizações, da Holanda até agora foi contra os donos da casa — 13 chutes contra o Catar, sendo que dois entraram. Contra o Equador, ainda na fase de grupos, foram apenas dois arremates contra o gol sul-americano — um deles entrou. Contra a Argentina, nas quartas, os holandeses tentam melhorar o desempenho e voltar a uma semifinal de Copa do Mundo depois de oito anos.

Argentina

Astro mundial, Messi será referência contra Holanda
Astro mundial, Messi será referência contra Holanda Astro mundial, Messi será referência contra Holanda

Lionel Messi, Ángel Di Maria, Julián Álvarez e os demais comandados de Lionel Scaloni tomaram um susto ao perder para a Arábia Saudita na estreia, mas engrenaram nas três partidas seguintes e chegaram fortalecidos para pegar a Holanda nas quartas.

Terceira maior finalizadora, com 58 arremates, a seleção argentina tem perfil parecido com o do Brasil e o da Croácia: precisa melhorar a pontaria. Dessas tentativas, apenas sete balançaram a rede — média de 8,2 chutes para marcar na Copa do Catar.

Vale lembrar, porém, que a Argentina saiu do zero em todas as partidas até aqui — Arábia Saudita (1), México (2), Polônia (2) e Austrália (2). Logo, não compensa duvidar do pelotão de frente dos 'hermanos'.

Inglaterra

Ingleses comemoram um dos 12 gols na Copa
Ingleses comemoram um dos 12 gols na Copa Ingleses comemoram um dos 12 gols na Copa

Ao lado de Holanda e Marrocos, a Inglaterra ainda não perdeu na Copa do Mundo do Catar. Mais que isso, os ingleses são a equipe que, junto com Portugal, teve mais gols marcados até aqui — 12.

Para balançar a rede, Jude Bellingham e seus parceiros precisaram de 46 chutes à meta adversária — muito atrás de Brasil (70), França (68) e Argentina (58). Porém, nenhum time é mais letal que os ingleses: bastam 3,8 arremates para vencer os goleiros adversários.

França

Olivier Giroud e Mbappé formam ataque da França
Olivier Giroud e Mbappé formam ataque da França Olivier Giroud e Mbappé formam ataque da França

Dona do terceiro melhor ataque da competição, a França finaliza muito, mas sofre dos mesmos sintomas de Brasil, Croácia e Argentina. São necessários 7,5 arremates do time de Kylian Mbappé para um entrar no gol. Nos quatro jogos até aqui, foram 68 tentativas contra a meta adversária, sendo que apenas nove entraram.

Contra Austrália (22) e Dinamarca (21), o time do centroavante Olivier Giroud sobrou em finalizações e marcou seis vezes. Depois, contra a Tunísia, com o time reserva, a França disparou nove vezes, mas passou em branco no placar — e ainda perdeu o jogo por 1 a 0. Contra a Polônia, quando chutou 16 vezes, voltou ao normal. Venceu por 3 a 1. E agora pega os ingleses.

Marrocos

Marrocos fez história ao passar para as quartas
Marrocos fez história ao passar para as quartas Marrocos fez história ao passar para as quartas

Principal surpresa das quartas de final, o Marrocos chega invicto para encarar Portugal, já fez história ao passar das oitavas e sonha com uma vaga na semifinal. Colaboram muito para a campanha marroquina a precisão e o capricho nos arremates. São apenas 32 em quatro jogos, sendo 11 deles na meta adversária.

Estes são certeiros, já que o time de Hakim Ziyech, ponta-direita do Chelsea, marcou quatro vezes no torneio. Significa dizer que, para Marrocos, acertar o gol adversário já é quase motivo para comemorar — a cada 1,3 arremate, uma vaza o goleiro adversário. Para comparar, a média brasileira é de 4,2 chutes entre as traves rivais para anotar um tento.

Portugal

Bruno Fernandes comanda o time de Portugal
Bruno Fernandes comanda o time de Portugal Bruno Fernandes comanda o time de Portugal

Último a se classificar para as quartas, após um massacre por 6 a 1 contra a Suíça, o time português se consolida como um dos mais goleadores da Copa do Mundo até aqui. Assim como a Inglaterra, são 12 gols em quatro jogos.

A mira de Gonçalo Ramos, Bernardo Silva e João Félix, porém, pode melhorar. São precisos 4,2 chutes para um balançar a rede. Ao todo, foram 51 finalizações.

Vale lembrar que Cristiano Ronaldo em campo diminui o aproveitamento de chutes necessários para marcar. Contra a Suíça, nove arremates foram em direção às traves e seis entraram — média de 1,5 chute para cada gol. Contra a Coreia do Sul, por exemplo, quando Ronaldo foi titular, foram quatro chutes no alvo e apenas um gol.

Resultado: derrota que rendeu a ida do craque para o banco. Agora, contra o Marrocos, o time de Fernando Santos tenta chegar à semifinal — o acesso repetiria o melhor resultado lusitano em Mundiais, em 1966, quando chegou entre os quatro melhores.

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