Décimo segundo jogador em 2002, Denílson elege seu substituto para a função nesta Copa do Mundo
Em visita à Rede Record, ex-jogador falou sobre a seleção brasileira e o técnico Felipão
Copa do Mundo 2014|Eugenio Goussinsky e Francisco Valle, do R7
Décimo segundo jogador na Copa do Mundo de 2002, Denílson tinha uma função importante no esquema do então técnico Felipão. Entrava em algumas partidas e, com sua habilidade, mudava o panorama do jogo. Para ele, 12 anos depois, o mesmo técnico teria alguém que faria algo semelhante nesta Copa: o atacante Lucas.
Como o jogador não foi convocado entre os 23, Denílson, que, na última terça-feira (27) visitou a Rede Record para participar do programa Legendários, considera que Bernard se encaixaria melhor nestas características.
— O Felipão adotou o Bernard. Acho que é um jogador rápido, mas eu queria ver o Lucas no grupo.
De qualquer maneira, o pentacampeão considera que Bernard se assemelha muito a ele, apesar de ser menos driblador.
— O futebol mudou, eu driblava mais do que o Bernard. Mas ele também tem essa característica, dentro da nova realidade. Eu preferia o Lucas porque ele abre mais espaços em velocidade.
Mesmo queridinho do técnico em 2002, o pentacampeão não se esquiva ao apontar o que, para ele, motivou a CBF a optar pela dupla Felipão/Parreira para dirigir a seleção na Copa de 2014.
— O Felipão foi chamado muito mais pelo histórico do que pelo momento. Ele rebaixou o Palmeiras e não vinha em boa fase. O mesmo vale para o Parreira. A CBF quis colocar dois nomes de consenso para criar polêmica.
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Sobre a convocação, justamente o fato de não haver polêmica o preocupa.
— Naquele tempo muita gente chiou porque alguns craques ficaram de fora, como o Romário. Desta vez quase não houve reclamação, só um pouquinho com relação ao Henrique. Acho que sempre é bom ter alguma polêmica para que o grupo se una.