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BRASILEIRO 2022
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Alemanha comemora tetra, mas Brasil fez isso há exatos 20 anos

Dunga levantou a Copa do Mundo em 17 de julho de 1994 depois de disputa de pênaltis

Copa do Mundo 2014|André Avelar e Eugenio Goussinsky, do R7


Jogadores brasileiros comemoram a conquista histórica
Jogadores brasileiros comemoram a conquista histórica

A Alemanha vive desde o último domingo (13) a festa pelo tetracampeonato. Os bávaros enfim aliaram a habilidade a conceitos táticos bem definidos e levaram a Copa do Mundo de forma irrepreensível. Ainda que em plena crise existencial, o Brasil há exatos 20 anos levantava este mesmo troféu.

Jogadores marcados pela decepção de quatro anos antes, cerraram os dentes e se fecharam em um grupo que estava disposto a reescrever em verde e amarelo a rica história brasileira. Taffarel, Branco e Dunga ainda estavam estigmatizados pela derrota para a Argentina, nas oitavas de final, na Itália 1990, e se juntaram a um Romário para lá de inspirado para conquistar o tetra. A última conquista do Brasil já somava longos 24 anos, no México 1970, quando Pelé ainda jogava.

Blogo do Gustavo: Para dirigentes e jogadores do Brasil, técnico gringo na seleção seria um “pesadelo” 

Em uma chave fácil, o Brasil passou sem sustos às oitavas de final. Romário, que havia sido convocado apenas na última partida de um das mais dramáticas Eliminatórias Sul-Americanas, marcou cinco gols e terminou como um dos artilheiros da competição. O Baixinho ainda formou com Bebeto o que mais tarde viria a ser sinônimo de dupla de ataque. Eles também estavam no grupo em 1990, mas pouco atuaram.

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O peso maior do fracasso no Mundial da Itália caiu nas costas de Dunga. Ele passou a simbolizar o estilo defensivo da equipe do treinador Sebastião Lazaroni, eliminada naquela competição após derrota para a Argentina, por 1 x 0 nas oitavas de final.

Em 1994, Parreira deu a faixa de capitão a Dunga depois de barrar Raí. Ele comandou o time dentro de campo, mostrando espírito de liderança e força para se redimir do fracasso anterior. E desabafou com palavrões, no momento em que ergueu o troféu recebido das mãos do então vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore.

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Branco também estava marcado pela derrota. Era até motivo de deboche de alguns jornalistas que, baseados na imagem do jogador, definiram aquele time como "Seleção de Dinossauros", em referência ao desgaste do elenco diante dos torcedores.

No início da Copa, teve de vencer as dores nas costas e provar que poderia ser útil. Superou as desconfianças apenas somente nas quartas de final, quando foi escalado como titular, em lugar de Leonardo, expulso na partida anterior. Foi o momento em que ele deu a volta por cima. Marcou firme o atacante Van Vossen e ainda fez o gol da vitória, após cobrança certeira no canto de De Goeij. Aquela vitória por 3 x 2 foi a redenção de Branco diante dos brasileiros.

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Vinte anos depois daquele título, a hegemonia dos pentacampeões está ameaçada para a Rússia 2018. Sem técnico, sem jogadores de qualidade, sem rumo, o último amontoado reunido pela Confederação Brasileira de Futebol já demonstrou que precisa de algo a mais para defender o topo das Copas do Mundo. Itália e agora Alemanha, ambas tetracampeãs, não vão deixar barato.

Relembre como foi a campanha do tetra em 1994:

20 de junho - primeira fase - Brasil 2 x 0 Rússia

24 de junho - primeira fase - Brasil 3 x 0 Camarões

28 de junho - primeira fase - Brasil 1 x 1 Suécia

4 de julho - oitavas de final - Brasil 1 x 0 Estados Unidos

9 de julho - quartas de final - Holanda 2 x 3 Brasil

13 de julho - semifinal - Suécia 0 x 1 Brasil

17 de julho - final - Brasil 0 (3) x (2) 0 Itália

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