Com pai e avô acusados até pela Fifa, festeira Joana Havelange fica em posição constrangedora no COL
Herdeira do clã é diretora da entidade que organiza a Copa de 2014

Neta de João Havelange e filha de Ricardo Teixeira, Joana Havelange ficou em uma situação bem desconfortável como diretora-executiva no COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo e da Copa das Confederações depois que os dois ex-dirigentes foram acusados oficialmente pela Fifa de receber propina da empresa de marketing esportivo ISL.
A revelação foi feita a terça-feira (30) por um relatório do Comitê de Ética da entidade. Trecho do documento diz que “é certo que consideráveis quantias foram direcionadas ao ex-presidente da Fifa Havelange e ao seu genro Ricardo Teixeira" no período entre 1992 e 2000.
Joana Havelange foi nomeada para o cargo pelo pai assim que o comitê foi formado, no fim de 2007, e a estimativa é que recebe cerca de R$ 70 mil mensalmente, mas perdeu força assim que seu pai renunciou aos cargos na CBF e no COL e se mandou para Miami, em 2012.
A herdeira do clã Teixeira-Havelange foi mantida na função por José Maria Marin, mas ficou enfraquecida na entidade sem o pai. A situação tende a piorar após as conclusões do relatório da Fifa.
Sem poder efetivo, Joana Havelange foi flagrada recentemente em festas na Califórnia (EUA) enquanto o COL ultima os preparativos para a Copa das Confederações.
O R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa do COL para falar da situação de Joana Havelange. A entidade disse que não há previsão da saída da diretora da entidade.