Com Ancelotti, seleção brasileira pode voltar a ter técnico estrangeiro após 60 anos
Ao longo da história, o Brasil foi comandado por apenas três treinadores de outras nacionalidades; relembre
Futebol|Do R7

Após derrota para o Barcelona no domingo (11), pelo Campeonato Espanhol, o próximo passo de Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, deve ser mesmo a seleção brasileira. Caso o italiano realmente entre em acordo com CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e assuma a pentacampeã do mundo, o Brasil voltará a ter um treinador estrangeiro depois de 60 anos.
A última vez que um técnico de outra nacionalidade comandou a seleção foi em 1965. Na ocasião, o argentino Filpo Nuñez esteve à frente da amarelinha em apenas uma única partida, em duelo contra o Uruguai, no Mineirão, que terminou em vitória por 3 a 0 dos brasileiros.
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Naquela época, o treinador trabalhava no Palmeiras, e a equipe paulista representou a seleção brasileira no jogo inaugural do estádio mineiro. Apesar da presença de Nuñez no banco de reservas, o Brasil era treinado naquele tempo por Vicente Feola.
O primeiro estrangeiro a assumir a amarelinha foi o uruguaio Ramón Platero, em 1925, que comandou quatro jogos. Anos depois, em 1944, foi a vez do português Jorge Gomes de Lima, o Joreca, que esteve à frente do comando técnico da seleção durante apenas dois jogos.
Mesmo que não feche com Ancelotti, é grande a chance do próximo treinador da seleção não ser brasileiro. O italiano é o nome favorito de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, mas a entidade monitora outros nomes do futebol mundial, como Jorge Jesus, sem clube após ser demitido do Al-Hilal, e Abel Ferreira, do Palmeiras.