Com algoz de 2020, Flamengo conhece grupo da Libertadores

Rubro-Negro é o cabeça de chave do grupo A e vai enfrentar Racing (Argentina), Aucas (Equador) e Ñublense (Chile)

Futebol|Do Live Futebol BR

28/03/2023 - 11h35 (Atualizado em 15/02/2024 - 16h01)

O Flamengo conheceu seus adversários na fase de grupos da Libertadores da América de 2023. Cabeça de chave do grupo A por ser o atual campeão, o Rubro-Negro terá pela frente o tradicional Racing, da Argentina, além dos estreantes Aucas, do Equador, e Ñublense, do Chile.

O grande adversário do Flamengo nesta fase de grupos promete ser o Racing, atual vice-campeão argentino. O clube de Avellaneda foi campeão da Libertadores de 1967 e mais recentemente, em 2020, eliminou o próprio Rubro-Negro nas oitavas de final, vencendo a disputa por pênaltis após empates por 1 a 1 tanto na ida quanto na volta.

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O terceiro time da chave é o Aucas, do Equador, que fará sua estreia na Libertadores após ser campeão equatoriano pela primeira vez. Para tentar surpreender na fase de grupos, ou pelo menos chegar à Copa Sul-Americana na terceira posição, a equipe de Quito conta com a altitude de quase 2.900 metros acima do nível do mar, e com um pacotão de reforços que inclui o meia Otero, ex Atlético-MG, Corinthians e Fortaleza.

Por fim, o Ñublense, do Chile, também estreia na Libertadores em 2023. O clube de Chillán vem de sua melhor campanha no Campeonato Chileno em 2022, sendo o vice-campeão nacional, e contará principalmente com o técnico Jaime García, ídolo da torcida por comandar o time desde a segunda divisão, incluindo o acesso para a elite, a classificação para a Copa Sul-Americana de 2022 e a vaga inédita na Libertadores deste ano.

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Na fase de grupos da Libertadores, os times se enfrentam entre si em turno e returno, com os dois melhores de cada chave passando para as oitavas de final. O terceiro colocado é 'rebaixado' para a Copa Sul-Americana, classificado diretamente para as oitavas de final. Já o lanterna está eliminado das competições internacionais ao todo.

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Enquanto o Alviverde tem uma das maiores folhas salariais do país, o time de Diadema poderia pagar todo o seu elenco e a comissão técnica duas vezes com o salário de apenas um jogador palmeirense

Atualmente, o Palmeiras gasta, todo mês, cerca de R$ 18 milhões com salários. Isso equivale a 22,5 vezes a folha do outro finalista, Água Santa. O valor ainda sofreu um "alívio" de R$ 2 milhões, por conta da saída de alguns atletas do elenco do Verdão

Com a melhor campanha dentro dos gramados, os palmeirenses fizeram bonito nas arquibancadas também. Depois de Corinthians e São Paulo, que são os recordistas de público, o terceiro jogo com mais torcedores foi no Allianz Parque. Em mais um clássico, o Palmeiras recebeu o Santos e colocou 49 mil pessoas nas arquibancadas alviverdes

Já o Netuno, na mesma fase, teve uma média de público oito vezes menor. Os torcedores do Água Santa também fizeram o que podiam para apoiar o time do coração no estádio Inamar, em Diadema. No geral, a média de público foi de 4.800 torcedores por partida, o que rendeu cerca de R$ 113,2 mil para os cofres do clube.

Porém, no estádio do Netuno cabem apenas 10 mil torcedores, em comparação aos mais de 40 mil no Allianz Parque, do Palmeiras

O atacante Dudu, um dos principais do elenco alviverde, recebe o maior salário do Palmeiras, atualmente. O jogador leva, por mês, cerca de R$ 2,1 milhões do time. Somente com essa quantia, o Água Santa poderia pagar todos os salários do clube mais de duas vezes

De acordo com o portal Transfermarkt, a escalação mais cara possível no Palmeiras custa 99 milhões de euros (cerca de R$ 594 milhões, na cotação atual), com base no valor de mercado de cada jogador. Sendo esse o parâmetro, Endrick é o mais valioso do Alviverde, e custa 20 milhões de euros (R$ 120 milhões, na cotação atual)

Já no Água Santa, o jogador mais valioso possível custa 3,2 milhões de euros (o equivalente a R$ 19,2 milhões, na cotação atual), também baseado no valor de mercado de cada atleta. O mais caro entre todos do elenco é o meio-campista Luan Dias, que vale 750 mil euros (cerca de R$ 4,5 milhões, na cotação atual)

Apesar de ser "surpresa" na final, o Água Santa já vinha se preparando para alçar grandes voos neste Paulistão. O clube organizou uma premiação interna para cada uma das sete vitórias no campeonato. Os chamados "bichos" eram de R$ 120 mil (por partida) para todos os funcionários do clube, ou seja, ninguém ficou fora da bonificação: jogadores, membros da comissão técnica, roupeiros, maqueiros, cozinheiros e até mesmo os gandulas.

Não tinha segredo: venceu, recebeu. O incentivo funcionou, e o Netuno chegou à final. A maior parte do valor ficava com os atletas titulares, mas todos recebiam uma parte do "bicho". Além disso, o clube não atrasa salários, e essas bonificações foram pagas no dia seguinte a cada vitória

Ao todo, o clube pagou R$ 840 mil como premiação ao elenco e ao estafe na primeira fase da competição. Por ter se classificado para as quartas de final na 2ª colocação do Grupo B, a bonificação foi de R$ 500 mil e chegou a R$ 1,34 milhão só de bicho até o momento

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