Chororô de Vinicius Júnior faz Botafogo vetar arena para Flamengo
Gesto de atacante ao festejar 3º gol na vitória rubro-negra em semifinal da Taça Guanabara leva a veto de Engenhão para decisão entre Fla e Boavista
Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7

O chororô de Vinicius Júnior motivou o Botafogo a não aceitar ceder o estádio Nilton Santos, o Engenhão, para que Flamengo x Boavista disputem a final da Taça Guanabara. O jogo está marcado para o próximo domingo (18) e deve ser disputado no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
Durante as semifinais da Taça Guanabara, equivalente ao primeiro turno do Campeonato Carioca, o atacante flamenguista fez o terceiro gol da vitória do Flamengo sobre o Botafogo. Na comemoração, imitou o gesto do chororô, irritando os jogadores do adversário.
Chororô de Vinicius Júnior
Em nota, a diretoria do clube cobrou uma retratação do Flamengo. "Este jogador é empregado do clube adversário e, como tal, deve respeitar a ética profissional", afirma o comunicado.
Segundo o clube da estrela solitária, "a decisão de não haver o jogo não foi motivada pelo valor estabelecido no Arbitral. O valor havia sido decidido e aprovado por todos os Clubes presentes, inclusive o Botafogo".
Nota oficial do Botafogo
Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Botafogo nesta terça-feira (13):
"Final da Taça Guanabara não será realizada no Estádio Nilton Santos
O Botafogo de Futebol e Regatas informa que a final da Taça Guanabara, entre Boavista e Flamengo, não será realizada no Estádio Nilton Santos. Cabe esclarecer que:
1 - A decisão de não haver o jogo não foi motivada pelo valor estabelecido no Arbitral. O valor havia sido decidido e aprovado por todos os Clubes presentes, inclusive o Botafogo;
2 - A decisão foi tomada unicamente em função da comemoração de gol do atleta adversário, praticando - no entendimento dos botafoguenses - desrespeito à Instituição Botafogo, que é representada pelos seus atletas, sócios e torcedores;
3 - Passaram-se os dias e até hoje não houve uma manifestação, quer do jogador, quer do clube, se retratando do episódio. Pelo contrário, repercute ainda mais o gesto;
4 - Este jogador é empregado do clube adversário e, como tal, deve respeitar a ética profissional.
5 - O fato deve ser analisado muito bem. Um ato deste tipo pode provocar a violência entre os jogadores e torcedores. Queremos a paz e o respeito dentro e fora de campo."
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