Mudança surge como continuação das medidas desde o afastamento do antigo presidente, Rogério Caboclo
Lucas Figueiredo/CBFA CBF informou, neste sábado (15), que passou a incluir em seus contratos de patrocínio cláusulas que combatem assédio moral e sexual, assim como todas as formas de preconceito, seja por raça, cor, religião, origem, gênero, condição física e mental ou escolha política.
A nota divulgada no site da confederação afirma que a medida já está sendo utilizada e esteve presente nas últimas cinco parcerias comerciais da entidade. Ainda de acordo com o texto, "todas as empresas e colaboradores que ferirem estas cláusulas estarão cometendo falta grave, que poderá levar à rescisão do contrato".
Veja também
-
Futebol
STJD suspende a partida entre Goiás e Corinthians deste sábado
-
Cosme Rímoli
Frustrado, por não ir à Copa, sabotado por Tite, não estar entre os melhores da Libertadores, Gabigol só tem uma saída: cantar...
-
Copa do Mundo
CBF define técnico da seleção pelo gosto do presidente, mas história pode mudar
"A inclusão das cláusulas é uma decisão do presidente Ednaldo Rodrigues, eleito em março com a missão de dar transparência, promover a inclusão e modernizar a gestão da CBF", registrou a entidade, em seu comunicado.
A medida é também uma resposta ao afastamento do ex-presidente da CBF, Rogério Caboclo. O cartola foi denunciado por assédio sexual e moral por funcionárias da entidade ao longo de 2021 e foi afastado do seu cargo. Neste ano, teve seu mandato formalmente encerrado, sem chance de tentar a reeleição.
CBF faz lista de 18 jovens com potencial de 'melhor do mundo'; conheça os jogadores