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'Pelé queria que fizesse o que ele fazia. Não dava', relembra Pepe

Melgálvio, outro ídolo do Santos, também contou passagens sobre os tempos de glória com um time campeão de tudo

Campeonato Paulista|Do Live Futebol BR

Pepe e Mengálvio em entrevista no programa Santos Cast
Pepe e Mengálvio em entrevista no programa Santos Cast

Ídolos do Santos, Pepe, 87 anos, e Mengálvio, 82, relembraram o início das carreiras e o auge com o time multicampeão que tinha Pelé como estrela máxima.

"Pelé queria que a gente fizesse o que ele fazia. Aí não dava", contou Pepe, com bom-humor.

Afirmou, ainda, ser ele, Pepe, o maior artilheiro da história do Santos "entre os terráqueos". "Porque Pelé não é deste planeta". O eterno camisa 10 soma 1.091 gols marcados pelo Peixe. Pepe vem em segundo, com 403.

Ex-ponta-esquerda, Pepe se divertiu ao dizer que acertou quatro gols olímpicos – "é muito difícil" –, mas um caiu em esquecimento. "É que, no mesmo jogo, Pelé fez oito gols... O meu olímpico foi para o espaço".


"Canhão da Vila", Pepe, já na carreira de treinador, teve um ilustre comandado: o quase xará Pep Guardiola, então volante, no Al Ahli, do Qatar, em 2004. "Ele era muito atento, muito interessado", lembrou.

Guardiola viria a ser tornar um dos maiores técnicos do mundo e, atualmente, comanda o Manchester City, da Inglaterra.


Hegemonia

Pepe e Mengálvio falaram ao programa Santos Cast na última segunda-feira (7). A atração completa pode ser encontrada no canal do Peixe no YouTube e nos serviços de streaming.


Mengálvio recordou que, a partir de 1959, "todo jogador brasileiro queria estar no Santos". Naquele ano, aliás, a equipe chegou a fazer 22 partidas em 45 dias durante excursão pela Europa.

"Chegamos em Paris e o time adversário já estava em campo", rememorou Mengálvio. Eram muitas viagens – e goleadas. Como um 5 a 1 aplicado no Barcelona, também em 1959, em pleno Camp Nou.

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"Eu tenho até vergonha de ter um monte de artilheiro e, quando chega no meu nome, eu era de fazer poucos gols. Eu fornecia", justificou o ex-meia. "Era um papel mais de volante. O Zito saía mais. Às vezes, eu queria ir [ao ataque], mas Mauro gritava: ‘Fica Mengálvio, fica!'".

Mauro era zagueiro com voz de comando em campo. Outros atletas de destaque daqueles tempos do Peixe de Pelé foram Gylmar, Lima, Dorval, Coutinho, etc. Ganharam tudo – inclusive o Mundial de 1962 e 1963, contra Benfica (Portugal) e Milan (Itália), respectivamente.

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