Governo de SP determina redução de 30% no público do Paulistão
Medida visa conter alta no número de casos de Covid em razão da variante Ômicron no estado. Copa São Paulo não sofrerá mudanças
Campeonato Paulista|Do R7
O Campeonato Paulista de Futebol, que começará no dia 23 de janeiro, deverá seguir a determinação do Governo de São Paulo de redução de 30% da capacidade de público. A medida, anunciada nesta quarta-feira (12) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, foi adotada para shows e eventos esportivos, e visa conter o aumento no número de novos casos de Covid-19, provocados pela variante Ômicron, no estado.
Leia também
"Em relação ao futebol, isso se aplica a partir do dia 23, com a volta do Campeonato Paulista. No dia 23 de janeiro, um domingo, ocorrerá a primeira rodada do Campeonato Paulista de Futebol. A partir dessa data, o limite de ocupação é de 70% dos estádios", afirmou o governador João Doria (PSDB).
Já a Copa São Paulo não sofrerá alteração de público. "A Copinha tem um público pequeno, portanto, não há necessidade de estabelecer restrições. Já para o Campeonato Paulista, sim, e a Federação Paulista de Futebol já foi orientada nesse sentido, através do doutor José Medina."
O governo recomendou uma restrição de 30% em eventos esportivos e shows em todo o estado, para conter o aumento no número de casos de Covid-19. "Após a constatação de alta elevação de casos de coronavírus em São Paulo, o governo recomenda que organizadores de eventos públicos musicais e esportivos evitem aglomerações", disse Doria.
Segundo o órgão, nas últimas duas semanas houve um aumento de 58% no número de pessoas internadas em leitos de UTI por Covid-19. Nas enfermarias, o crescimento foi superior a 100%, conforme divulgou Gabbardo. "O número de pessoas que se infectam é muito elevado, e o número de internações também."
"Falamos em eventos que causem aglomerações, públicos e privados. É uma recomendação [e não determinação] porque os municípios enfrentam realidades diferentes e devem legislar de acordo com suas necessidades. Nós passamos uma régua, e eles agem de acordo com suas necessidades. As recomendações têm que ser proporcionais à realidade que estamos vivendo, e não são definitivas."