O Vasco apresentou, nesta segunda-feira (12), o técnico Maurício Barbieri. Ele foi anunciado pelo diretor-executivo Paulo Bracks e concedeu sua primeira entrevista coletiva com a camisa do Gigante da Colina no CT Moacyr Barbosa, em uma nova fase do clube, iniciando a primeira temporada como SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
"É um privilégio enorme participar da história de um clube enorme. Uma das mais bonitas do futebol brasileiro. Um dos fatores que pesaram para eu estar aqui hoje é que a torcida do Vasco, mesmo em momentos difíceis, se fez presente e tornou difícil a vida dos adversários. Poder representar esses torcedores também é motivo de satisfação. Gosto de ter uma equipe agressiva, que busca o protagonismo. Isso pode ser feito de diferentes formas", disse o treinador.
"Essencialmente pelo que já vivi, a diferença de um clube associativo e SAF é quase nenhuma influência política na SAF. Muitas vezes as decisões eram tomadas pensando só no prazo do mandato, e nas empresas há mais respeito aos processos, ao protocolo de trabalho. De resto, todos querem vencer", completou.
Os primeiros desafios de Barbieri no Vasco serão a disputa da Flórida Cup e do Campeonato Carioca no mês de janeiro.
"Precisamos do apoio do torcedor, que tem que entender esse momento de reconstrução. Os resultados não vão aparecer da noite para o dia. A partir do momento que a gente conseguir uma base, que a gente possa ter consistência."
Sobre reforços, o técnico assegurou que muitos nomes estão sendo discutidos. "Estamos discutindo, a torcida está ansiosa, eu também estou. A ideia é que a gente seja mais assertivos, mesmo que isso leve um pouco de tempo. Temos discutido muitos nomes. A ideia é ter convicção absoluta de que quem chegar vai ajudar o Vasco."
Segundo Barbieri, os jovens da base continuarão sendo valorizados. "Temos jogadores jovens com muito potencial. Alguns jovens jogaram em um ano de muita pressão e souberam dar uma resposta. Isso mostra o caráter deles. Temos outros meninos que já vêm pedindo passagem. Casos do Zé Vitor, do Erick Marcus, do Paulinho, que é ainda mais jovem. O Andrey é mais uma das joias, tem um talento incrível. Espero conseguir ajudá-lo a se desenvolver. Apesar de já ter sido importante, é muito jovem, está em desenvolvimento. Não só ele como outros. Mas sem dúvida ele é um jogador de destaque".
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues desconversou sobre a escolha do novo técnico da seleção brasileira. Apesar de ter afirmado que a decisão seria feita em janeiro, ele disse não ter pressa em anunciar o novo treinador e ressaltou que não tem preferência quanto ao novo comandante ser brasileiro ou estrangeiro. No entanto, o dirigente reforçou que o futuro escolhido está entre os mais de 30 nomes especulados