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BRASILEIRO 2022

Brasileiro aposta em boa campanha do Tigres no Qatar: 'Fazer história'

Volante Rafael Carioca acredita que campeão da Concacaf pode ser primeiro mexicano a chegar na final do Mundial de Clube da Fifa

Futebol|Do R7

Rafael Carioca diz que Tigres não é favorito contra Ulsan, da Coreia do Sul
Rafael Carioca diz que Tigres não é favorito contra Ulsan, da Coreia do Sul

O possível adversário do Palmeiras na semifinal do Mundial de Clubes é um time com muita experiência internacional, comandado pelo mesmo técnico há dez anos e com um jogador com passagem pela seleção brasileira, o volante Rafael Carioca. É com todas essas credenciais que o Tigres, do México, quer ser a primeira equipe do país a chegar à decisão do torneio e se intrometer em uma disputa quase sempre restrita ao domínio europeu e sul-americano. A estreia no Mundial será nesta quinta contra o Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul. Quem vencer vai enfrentar o Palmeiras no domingo.

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Em entrevista exclusiva ao Estadão, Rafael Carioca contou sobre a preparação do time e o otimismo do elenco. O Tigres conquistou no fim do ano passado o título inédito da Liga dos Campeões da Concacaf, torneio voltado para times das Américas Central, do Norte e do Caribe. A conquista foi especial porque o clube conseguiu repetir o feito do rival da mesma cidade, o Monterrey.

Apesar de ter uma liga forte e de contar com investimentos pesados em contratações, o futebol mexicano nunca foi além do posto de semifinalista em Mundial de Clubes. O Tigres quer mudar essa história. "Os times mexicanos nunca tiveram um destaque grande no mundial. Nós vamos ter essa oportunidade. Nosso ponto forte é a experiência. Muitos jogadores rodados, que disputaram Copa do Mundo, que são frequentemente convocados para as seleções de seus países", explicou Rafael.

Tigres venceu Liga dos Campeões da Concacaf
Tigres venceu Liga dos Campeões da Concacaf

O jogador revelado pela base do Grêmio teve passagens por Spartak Moscou e Vasco até chegar ao Atlético-MG, onde ficou de 2014 até 2017. Convocado pelo técnico Tite em 2016, Rafael Carioca aceitou no ano seguinte a proposta para se transferir para o Tigres e gosta de viver em Monterrey, cidade próxima à fronteira com os Estados Unidos. "A cidade é muito parecida com algumas do Brasil. Eu sou do Rio de Janeiro, até que parece bastante, mas não tem praia. Mas o clima, a comida, são bem parecidos e isso ajudou muito. A minha relação com a torcida é a melhor possível", afirmou.


Titular do time, Rafael Carioca é dirigido pelo brasileiro Ricardo Ferretti, uma figura muito conhecida no futebol mexicano e que mora no país desde os anos 1970. Sob o comando dele, o Tigres foi vice-campeão da Libertadores de 2015, quando perdeu a final para o River Plate. O elenco vai ao Mundial do Catar com 23 jogadores, dos quais dez são estrangeiros de sete nacionalidades diferentes.

A estrela é o atacante francês Gignac, que disputou a Copa de 2010. A equipe tem ainda jogadores da seleção mexicana (Salcedo, Ayala e Rodriguez) e da seleção argentina (Guido Pizarro). Há também colombianos, equatorianos, uruguaios e paraguaios. "É um time que joga junto há bastante tempo, tem uma base muito forte, um treinador que conhece bem o clube, que está há dez anos aqui. Então, acredito que temos tudo para fazer história", contou Rafael. A única baixa do elenco para a ida ao Mundial foi do atacante uruguaio Nico López, ex-Inter. Ele testou positivo para covid-19 e não viajou.


O poderio financeiro faz o Tigres parecer favorito contra o Ulsan. Mas Rafael não pensa assim. "Temos que ir por partes, jogo a jogo. Teremos um jogo difícil. No Mundial não existe time bobo. Cada time que estará lá foi campeão de uma competição forte de seu continente. Vai ser muito complicado contra o Ulsan", comentou o volante, que torce pela oportunidade de reencontrar o futebol brasileiro na semifinal.

Além do Atlético-MG, onde ficou por mais tempo, o volante brasileiro teve passagens sem destaque por Grêmio, seu primeiro time profissional, em 2008, e ainda no Vasco, por empréstimo, em 2010. Foram atuações de apenas uma temporada. Em Porto Alegre, ele não se adaptou à cidade. Já foi chamado de "marrento" pelo técnico Vagner Mancini.


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