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BRASILEIRO 2022

Bem nos clássicos, Corinthians luta contra 'síndrome de Robin Hood' no Paulistão

Futebol|Do R7

O Corinthians parece ser um time que gosta de grandes jogos. Seria algo positivo, mas o problema é que a intensidade que demonstra em clássicos é o inverso do que acontece em confrontos com equipes de menor expressão e esta campanha de "Robin Hood" tem causado preocupação ao técnico Fábio Carille e seus jogadores.

A equipe alvinegra fez três clássicos no ano. Neste período, o time obteve duas vitórias (2 a 1 sobre p São Paulo e 2 a 0 diante no Palmeiras) e um empate (1 a 1 com o Santos), tendo um aproveitamento de 77,8%. Já quando o compromisso é com times do interior paulista, o desempenho despenca. Foram sete jogos contra equipes menores, nos quais conquistou três vitórias, um empate e sofreu três derrotas, o que resultado em um aproveitamento de 47,7%.

Contra o Mirassol, na quarta-feira, no Itaquerão, mais uma vez o time teve dificuldades e só conseguiu a vitória nos minutos finais, após forte chute de Emerson Sheik, em um jogo em que o time não conseguiu ir bem. "Temos que melhorar a concentração. Temos que ficar atentos em jogos grandes e jogos considerados mais fáceis", alertou o meia Jadson.

A dificuldade contra times de menor expressão ocorre porque, geralmente, o Corinthians precisa propor jogo contra equipes do interior, que vão a campo mais recuadas e o time alvinegro tem tido dificuldade em segurar a bola e achar espaços para entrar na defesa adversária.


O confronto da última quarta-feira teve ainda um outro problema para Carille administrar: a questão física. O time vinha de três partidas complicadas (contra Palmeiras, Millonarios e Santos) e chegou ao confronto com o Mirassol com alguns atletas bastante desgastados. Até por causa disso, o comandante negou que tivesse visto o time sem concentração.

"Vi o vestiário acesso, preleção lá em cima. Foi uma questão física, pois a semana foi muito pesada. Não vi falta de concentração como em outros momentos", analisou o comandante corintiano ao analisar a chamada "síndrome de Robin Hood", nome do super-herói inglês que ficou famoso por roubar dos ricos para dar aos pobres.

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