Árbitro da década 60 e 70, Armando Marques morre no Rio de Janeiro
Insuficiência renal foi a causa do falecimento do ex-presidente da Comissão de Arbitragem
Futebol|Do R7

Morreu na madrugada desta quarta-feira (16) o ex-árbitro e ex-presidente da Comissão Nacional de Arbitragem Armando Marques, no Rio de Janeiro. De acordo com informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Município do Rio de Janeiro, ele deu entrada em estado crítico no CER Leblon com um quadro muito grave de insuficiência renal e não resistiu.
Armando Marques foi um dos principais árbitros brasileiros na década de 60 e 70. Ele apitou jogos importantes como decisões da Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa, e os Campeonatos Brasileiros de 70, 71, 73 e 74. Ele também foi o responsável por arbitrar as finais dos Cariocas de 1962, 65, 68, 69 e 76, dos Paulistas de 1967, 71 e 73 e do Campeonato Mineiro de 1967.
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Ele também ficou marcado pelo polêmico erro que cometeu na final do Paulistão de 1973, quando se antecipou na decisão por pênaltis entre Santos e Portuguesa e encerrou as cobranças quando o Peixe vencia por 2 a 0 — a Lusa ainda tinha chances de empatar.
Em esfera internacional, Armando Marques foi o árbitro da inauguração do Estádio Olímpico de Munique, em 1972, no jogo Alemanha x União Soviética.
Ele também passou oito anos na presidência da Comissão Nacional de Arbitragem, iniciando os trabalhos em 1997. Ele se desligou da entidade após denúncias sobre manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro de 2005, envolvendo os árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon, e os empresários Nagib Fayad e Wanderlei Pololi.