Após bom começo, ataque do Flu termina temporada em baixa
Formado por Everaldo, Luciano e Yony González e comandado por Fernando Diniz, setor começou 2019 com muita mobilidade e poder de decisão
Futebol|Do R7
O que começou 2019 como o ponto forte do Fluminense, acabou o ano como um dos problemas a serem resolvidos para próxima temporada. O setor ofensivo do Tricolor iniciou este ano encantando e marcando muitos gols, tendo média de quase três por jogo nas primeiras partidas. Mas teve muitas mudanças ao longo da temporada e, em má fase, acabou o Campeonato Brasileiro com média de apenas um tento por jogo.
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Formado pelo trio Everaldo, Luciano e Yony González e comandado por Fernando Diniz, o ataque do Fluminense começou 2019 mostrando muita mobilidade e poder de decisão. Nas primeiras seis partidas do ano, foram 17 gols marcados (média de 2,8 por partida). Mas, já em maio, o primeiro nome do trio foi para o Corinthians.
Ainda assim, com a entrada do jovem João Pedro, o time manteve o ritmo e continuou tendo o ataque como seu ponto mais forte. Assim, na parada para a Copa América, no meio de junho, o Fluminense terminou o primeiro semestre com 60 gols marcados em 36 partidas (média de 1,6 por jogo).
Mas, no meio do ano, o Tricolor não conseguiu segurar Luciano, que foi para o Grêmio. Ainda assim, com os 15 gols marcados por ele até então, o atacante terminou a temporada como o segundo maior artilheiro do time no ano, atrás apenas de Yony, que marcou 17. Pouco depois, o clube das Laranjeiras ainda perdeu Pedro, vendido para a Fiorentina (ITA).
No começo do segundo semestre, Yony ainda manteve a sua boa fase e foi importante na classificação do Fluminense para as quartas de final da Sul-Americana, ao marcar três gols nos dois jogos contra o Penãrol. Mas, depois, o atacante passou por dois longos jejuns. Primeiro, um de 11 jogos seguidos sem marcar, até fazer o tento da vitória sobre o Botafogo, em outubro. Mas, após esse gol, ele ficou outras dez partidas sem marcar.
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As saídas de jogadores fizeram o Tricolor buscar soluções caseiras e um medalhão para o ataque. Wellington Nem, que chegou em julho, não correspondeu. Ainda que sem o mesmo brilho dos antecessores, até pela inexperiência, Marcos Paulo e Evanilson foram importantes no segundo semestre. Mas, nos 33 jogos disputados pelo Fluminense no período, o time marcou apenas 31 gols (média de 0,93 por jogo).
Com a perda de jogadores ao longo do ano, as saídas de Yony e João Pedro e a possível não renovação de Evanilson, que já assinou um pré-contrato com o Tombense-MG, clube do seu empresário, o Fluminense do técnico Odair Hellmann pode seguir com problemas no setor ofensivo em 2020. Os nomes do ídolo Fred, de saída do Cruzeiro, e de Everaldo, da Chapecoense, já foram especulados, mas nenhuma das negociações avançou até o momento. Assim, é preciso correr contra o tempo para evitar que o rendimento do segundo semestre prossiga na próxima temporada.
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