Atleticanos estão certos em reclamar de possível pênalti contra o Palmeiras?
A bola tocou no braço de Gabriel Menino dentro da área após a cabeçada de Mayke; o R7 ouviu ex-árbitros para explicar a regra
Futebol|Yasmim Santos*, do R7

Um lance dividiu opiniões após o empate entre o Palmeiras e o Atlético-MG que garantiu a classficação do Verdão às quartas de final da Libertadores. Aos 24 minutos do segundo tempo, o lateral-direito Mayke afastou uma bola na área alviverde de cabeça, e, logo depois, ela bateu no braço do volante Gabriel Menino. Sem nem precisar do VAR, o árbitro Fernando Rapallini não deu o pênalti. As reclamações em campo foram instantâneas, e os atleticanos continuam até agora a falar do assunto nas redes sociais. Veja o lance abaixo:
Ex-árbitros ouvidos pelo R7 concordam com a decisão do argentino. Para o professor e ex-árbitro Sálvio Spinola, o "gesto adicional é o braço ir na bola, isso sempre é falta. A bola vindo no braço tem outras considerações, e neste caso é acidental".
"O importante é a regra, pelo que vi não é bloqueio, a bola está na direção contrária ao gol. Pela imagem, o movimento é natural e braço baixo", acrescentou.
A regra em questão é a 12 do Livro de Regras 2023/24, organizado pela Ifab (International Football Association Board). Ela diz que comete infração o jogador que "tocar na bola com sua mão ou seu braço deliberadamente, por exemplo, deslocando a mão ou o braço na direção da bola". Esse não foi o caso de Menino.
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O ex-árbitro Alfredo Loebeling também concorda: "Não foi pênalti. O texto de regra é muito claro. Vem de um companheiro, e esse companheiro não viu a bola, estava muito próximo, então não tem nem o que discutir, não é um lance interpretativo, o texto da regra é muito claro quando vem de um companheiro".
O especialista ainda diz que o que menos importa no lance é se a bola iria, ou não, sobrar para Hulk. "Isso não altera nada. Não foi pênalti, e o árbitro foi muito bem", afirma.
A Conmebol divulgou, na madrugada desta quinta-feira (10), o diálogo da arbitragem de vídeo com Rapallini. A cabine entendeu que o volante teve uma mão não sancionável (em "posição natural") na bola afastada por Mayke e manteve a decisão do árbitro em campo.
Confira a transcrição completa da conversa:
Árbitro: "[A bola] vem de um companheiro, vem de um companheiro".
Assistente VAR: "Vai de um companheiro, vai em direção ao centro [da área]. Ele [árbitro] disse isso".
VAR: "Temos a câmera tática também. [...] Estou [vendo] ao vivo. Temos a câmera reversa? Quero ver se não há um gesto adicional [do Gabriel Menino], nada mais".
Assistente VAR: "Sim, uma posição natural para mim".
VAR: "Fernando, está tudo checado, tudo checado".
Assistente VAR: "É como ele [árbitro] disse".
*Sob a supervisão de Carla Canteras
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