Advogado de Bruno “aplaude Boa Esporte” pela iniciativa e aposta em sucesso do goleiro
Lúcio Adolfo destacou ação social como ponto alto da contratação do ex-presidiário
Futebol|Do R7
Nem todo mundo está contra o goleiro Bruno. A contratação do ex-camisa 1 do Flamengo pelo Boa Esporte por duas temporadas é vista com bons olhos por seu advogado Lúcio Adolfo, que conseguiu a liberdade de seu cliente depois do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder habeas corpus ao jogador. O goleiro iniciou os treinamentos no CT do time na cidade de Varginha, em Minas Gerais, na última terça-feira (14).
Para o advogado, o investimento do Boa Esporte em contratar Bruno é um exemplo de humanidade.
"Trata-se de um clube (Boa Esporte) que tem uma torcida apaixonada, mas que tem uma diretoria firme, humana, que tem uma vocação social e sabe que o esporte e o futebol têm esse aspecto social. Eles se dedicam agora (o Boa Esporte) a dar uma oportunidade a uma pessoa, um ex-presidiário, que precisa dessa ajuda. Então nesse sentido acho que o Boa Esporte está mostrando a todo mundo a que veio, e, principalmente, dando um exemplo do que pode ser feito quando se quer fazer. Eu aplaudo o Boa Esporte pela iniciativa, e tenho certeza que o futuro vai mostrar que ele estava certo", disse.
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Questionado a respeito de ter seu nome associado ao goleiro, Lúcio disse que não enxerga a situação desta forma e que se dedica apenas ao exercício da defesa.
"É preciso primeiro analisar que eu não estou associado ao caso do goleiro Bruno, mas eu sou advogado de um processo onde o acusado é o Bruno. Já fui advogado de juiz, de promotor, de médico, de jornalistas, então eu nunca me associo às pessoas para quem trabalho, eu apenas me dedico com o conhecimento que tenho ao exercício da defesa, com ética, lealdade, e, principalmente, com clareza", disse o advogado.
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Bruno retorna ao futebol seis anos após ter sido preso por seu envolvimento no sequestro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver da ex-amante Eliza Samudio. O ex-Flamengo foi condenado a 22 anos e três meses de cárcere.
*Marília Galvão, estagiária do R7