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BRASILEIRO 2022

Adílio, ídolo do Flamengo, morre aos 68 anos

Ex-jogador estava em tratamento contra um câncer no pâncreas, internado em um hospital no Rio de Janeiro, e não resistiu

Futebol|Do R7

Adílio morreu aos 68 anos Paulo Reis/Flamengo

Adílio, ídolo do Flamengo, morreu aos 68 anos nesta segunda-feira (5). A informação foi confirmada pela família do ex-jogador. Ele estava em tratamento contra um câncer no pâncreas, internado em um hospital na zona oeste do Rio de Janeiro, teve uma piora nas últimas semanas, e não resistiu.

Em março deste ano, Adílio teve de realizar uma cirurgia às pressas devido a dores na coluna. O procedimento foi bem-sucedido, o ex-atleta teve alta, mas voltou a se sentir mal.

Adílio jogou pelo Flamengo de 1975 a 1987, e se tornou um dos maiores ídolos da história do rubro-negro. Foi cinco vezes campeão do Campeonato Carioca, três do Brasileirão, além de ter conquistado uma Libertadores. Ele também fez parte do triunfo do Flamengo no Mundial de Clubes em 1981. Ao lado dele, jogaram outros dois ídolos, Zico e Andrade, formando uma das melhores gerações flamenguistas.

Ao longo da carreira, ele marcou 129 gols, em 617 partidas, sendo 377 vitórias, 148 empates e 92 derrotas. Com os números, o ídolo se tornou o terceiro atleta que mais vestiu a camisa rubro-negra na história.


Depois de pendurar as chuteiras, Adílio chegou a trabalhar como técnico nas equipes de base do Flamengo e foi tricampeão Carioca Sub-20.

Adílio nunca deixou o clube do coração de lado e, no aniversário de 68 anos, em maio deste ano, ele ganhou uma festa no museu do clube. Nas redes sociais, o Flamengo prestou uma homenagem ao ídolo e reforçou a importância do ex-meia.


“Seu sorriso, sua generosidade e sua bondade encantaram a quem o conheceu. O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o ‘Brown’ como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito”, diz parte da mensagem postada pelo time.

Veja a homenagem na íntegra


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