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BRASILEIRO 2022

Adaptação ao estilo do técnico português e jogadores lesionados atrapalharam Botafogo no 1º turno

Reportagem do R7 ouviu torcedores e influenciadores alvinegros que opinaram sobre momento do clube no Brasileirão 2022

Futebol|Do Live Futebol BR

Luís Castro foi escolhido por John Textor para comandar o 'novo' Botafogo
Luís Castro foi escolhido por John Textor para comandar o 'novo' Botafogo

Muita expectativa, mas nada além do mediano. Assim foi a primeira metade do Botafogo na Série A do Campeonato Brasileiro. Ao fim do primeiro turno, a equipe comandada pelo técnico português Luís Castro aparece na 11ª colocação, com 24 pontos, mas muitos problemas a serem corrigidos pensando em resultados melhores no primeiro ano do projeto da SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

As mudanças, ao menos quanto ao elenco, foram significativas. Do elenco utilizado no início da temporada, poucos atletas ficaram para o início do Brasileirão e ainda tiveram de se adaptar a uma nova cultura, um novo método de trabalho e outro estilo de jogo - esse, por sinal, pouco visto na história recente do clube.

O chamado "Botafogo Way", tão idealizado pelo empresário norte-americano John Textor, no entanto, teve dificuldade para se apresentar. Vendo tal cenário, a reportagem do R7 ouviu torcedores alvinegros e influenciadores que fazem a chamada cobertura especializada do clube de General Severiano.

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Os problemas do plantel nas primeiras 19 rodadas da competição, com o alto número de desfalques, foram destacados de forma unânime. No entanto, para Guilherme Dias, de 19 anos, outros fatores têm muita relevância para a irregularidade do Botafogo até o momento.


"Foi um time que não conseguiu ser muito reforçado para essa primeira parte do campeonato e também por conta do Luís Castro ainda estar se adaptando ao futebol brasileiro. Os jogadores que ele tinha à disposição, não conseguiam, de certa forma, reproduzir dentro de campo com qualidade o que ele pensa para o Botafogo. O time teve muitos desfalques por lesões e a gente vê que o time teve de se adaptar e mudar a maneira de jogar, como foi contra Internacional e São Paulo (vencidos por 3 a 2 e 1 a 0, respectivamente)", disse o torcedor e influenciador pela página Tática Alvinegra.

Já na reta final do primeiro turno, o Glorioso, muito abalado por estar empilhando derrotas que, para muitos, colocavam o trabalho de Luís Castro em xeque, virou a chave e apresentou futebol próximo do esperado no mês de abril, no início do Campeonato Brasileiro.


Alguns retornos importantes no elenco, reforços pontuais contratados para aumentar o nível técnico e o cenário parece ser diferente. É o que aponta o jornalista Fabiano Bandeira, de 38 anos, que ressaltou importantes atuações individuais nos compromissos recentes.

"O Botafogo ganhou reforços internos, como Lucas Fernandes, que ficou muito tempo afastado por lesão e é peça fundamental no meio-campo, o Jeffinho, uma grata surpresa do sub-23, e jogadores que chegaram há pouco tempo. Temos o Marçal, que vai bem na lateral esquerda, o Eduardo dando um toque de qualidade no meio-campo, Luis Henrique deve ganhar mais minutos e o Adryelson ainda vai estrear. O Botafogo ainda deve se reforçar mais para fazer um segundo turno seguro. Neste primeiro ano de SAF é importante ter um Campeonato Brasileiro seguro", disse botafoguense dono do canal Fabiano Bandeira - Muito Botafogo.


Depois de muito tentar engrenar na temporada, mas esbarrando nas questões apresentadas acima, o Botafogo terminou o primeiro turno no que pode ser, talvez, sua melhor fase. 

Os jogos contra Santos e Athletico-PR — o segundo vencido por 2 a 0 sem dificuldades e com volume de jogo impressionante — evidenciam o crescimento da equipe com novos jogadores (como é o caso de Jeffinho, grande destaque do duelo), trabalho mais sólido e, principalmente, a gana pela busca dos resultados. 

Jeffinho brilhou na vitória do Glorioso sobre o Furacão
Jeffinho brilhou na vitória do Glorioso sobre o Furacão

Para um primeiro ano de projeto, não se esperava muito além da permanência na primeira divisão. Porém, em entrevistas recentes após os jogos e pelo comportamento do time, o Botafogo vai querer uma vaga em competição continental — seja Libertadores ou Sul-Americana. Para isso, será necessário subir mais um degrau. O jornalista José Passini, de 23 anos, vê margem para evolução na segunda metade da temporada.

"Vejo um cenário onde o Botafogo pode crescer ainda mais na temporada. Tivemos indícios disso nas duas últimas partidas do primeiro turno, mas alinhou bom desempenho com resultado apenas no segundo confronto, contra o Furacão (Athletico-PR). Acredito que com mais reforços e a regularidade dos jogadores atuais, o Botafogo pode almejar sonhos maiores. Quem sabe um G6? (risos)", disse.

A estrela solitária quer brilhar e voltar ao protagonismo, mas tem muitos obstáculos pela frente. O mais atual se encontra na janela de transferências. Recentemente, John Textor abriu negociações com grandes nomes do futebol, como Eran Zahavi, James Rodríguez e Matheus Pereira, mas vem recebendo negativas constantes.

A bola da vez surge como ponto de esperança. Um dos principais jogadores do futebol argentino, o meia-atacante Martín Ojeda, do Godoy Cruz, já aceitou a oferta do Alvinegro, mas vê seu clube 'barrando' a transferência imedita, o que tem irritado o empresário norte-americano dono de 90% do Glorioso.

Com energia renovada, motivado e sonhando alto, o Botafogo volta a campo e abre o returno na noite do próximo sábado (30), contra o Corinthians, na Neo Química Arena, pela 20ª rodada do Brasileirão.

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