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BRASILEIRO 2022

Abel Ferreira sincerão! Veja 7 vezes em que técnico do Palmeiras soltou o verbo

Treinador não mediu palavras ao falar sobre o estado do gramado do Allianz Parque após vitória sobre o Grêmio

Futebol|Do R7

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Abel Ferreira criticou o estado do gramado do Allianz Parque após vitória sobre o Grêmio, afirmando que está "ruim".
  • O técnico já havia reclamado do gramado antes, pedindo uma troca devido ao desgaste causado por shows e jogos frequentes.
  • As declarações de Abel sobre o gramado são parte de um padrão de "sinceridade" que frequentemente gera polêmica e críticas.
  • Ele também enfrentou reações negativas por comentários inadequados em coletivas e por criticar o calendário do futebol brasileiro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Abel coleciona falas "sinceronas" desde que chegou ao Palmeiras Cesar Greco/Palmeiras - 26.07.2025

Abel Ferreira ativou o “modo sincerão” após a vitória diante do Grêmio, por 1 a 0, no último sábado (26), pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Perguntado sobre o estado do gramado do Allianz Parque, o técnico não mediu palavras e afirmou, categoricamente, que o piso artificial “está ruim”.

‘’Eu sou muito sincero. Está ruim o gramado. Agora está ruim. Não vai trocar. Com a quantidade de shows que há, como é que vai trocar? Só se for no final do ano. É o que é’’, disparou o português em entrevista coletiva após a partida. Apesar da qualidade da grama, o Palmeiras chegou a 32 pontos e é terceiro colocado na classificação.

A declaração de Abel, sem medir palavras, não é a primeira vez que o treinador ativa o “modo sincerão”. Relembre aqui outras vezes em que o técnico não teve papas na língua.

‘Está prejudicando o Palmeiras’

Assim como agora, Abel Ferreira já fez críticas ao gramado sintético do Allianz Parque no passado. No fim de 2023 e início de 2024, o treinador reclamou do piso artificial e pediu a troca do gramado. Após a lesão de Bruno Rodrigues no ano passado, o técnico foi categórico ao ser perguntado sobre a questão.


“Quando cheguei aqui, em 2020, não reclamava do gramado. Era top. Mas aqui no Brasil, por causa de shows, poluição, calor, muitos jogos, o gramado não dura dez anos, como se previa. É preciso manutenção. Soube que em 30 dias trocam, colocam grama nova e a película. Se me chamarem para uma reunião, vou dizer a minha opinião. Isso não está prejudicando só os adversários, está prejudicando o Palmeiras”, disse Abel na época. A fala se deu após vitória por 2 a 1 do Verdão diante do Santos, pelo Paulistão do ano passado.

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Fala machista

No ano passado, após vitória do Palmeiras por 5 a 0 diante do Cuiabá, no Brasileirão, Abel foi questionado por uma repórter sobre as lesões do elenco. O “modo sincerão” do treinador entrou em ação novamente, com o português disparando falas machistas. “Vocês têm de entender que eu tenho que dar satisfação a três mulheres só. Minha mãe, minha mulher e a presidente do Palmeiras. São as únicas que têm o direito de falar comigo e pedir explicações”, disse.


A repercussão foi extremamente negativa para Abel, que se desculpou posteriormente com a repórter. “Lamento o que aconteceu, e aprendemos o impacto que as palavras têm. Tudo depende do contexto, da intenção de cada um, do pensamento de tudo o que aconteceu. E peço desculpas”, afirmou.

‘Por isso sou treinador’

Também em 2024, Abel Ferreira e sua sinceridade, às vezes exagerada, protagonizaram uma polêmica. Perguntado sobre o padrão e mentalidade do Palmeiras mesmo jogando com um jogador a menos, o treinador disparou: “Por isso que eu sou treinador e vocês são jornalistas. Se quiserem ser treinadores, vão à CBF, façam o curso e sentem-se aqui no meu lugar. É isso que vocês têm que fazer”.


A fala aconteceu após partida contra o Botafogo, no Nilton Santos, e foi motivo de críticas. O treinador, posteriormente, justificou o comportamento dizendo que não havia entendido a pergunta corretamente.

Endrick

No início de 2023, Endrick vivia má fase com o Palmeiras e era assunto recorrente nas coletivas de Abel. Após uma vitória do time contra a Inter de Limeira, pelo Paulistão, cansado dos questionamentos a respeito do jejum de gols do atacante, o português não poupou palavras e soltou o verbo.

“As pessoas dizem que não gosto da imprensa, mas vou lhe dar a oportunidade de fazer outra pergunta. Se quiser fazer outra...Não quer? Pronto. O agente dele liga para vocês falarem sobre ele individualmente em todas as coletivas? Tem algum contrato com o agente dele? Estou dizendo, não façam perguntas individuais. Não há uma santa coletiva de imprensa em que não falem desse grande jogador. Façam-me outras perguntas. Todos temos que ser criativos. É a mesma pergunta em todas as coletivas. Deixem o rapaz estar em paz”, disse Abel.

‘Time de índios’

No Brasileirão do ano passado, após vitória sobre o Atlético-GO, no Allianz Parque, por 3 a 1, Abel Ferreira usou uma expressão xenofóbica ao analisar a situação do time e a entrada de Aníbal Moreno na equipe. A “sinceridade” exagerada gerou críticas ao treinador, que novamente teve que pedir desculpas pelo ocorrido.

“Porque isso não é uma equipe de índios. Há uma organização e dentro dessa organização há liberdade para eles criarem, para se ligarem e há princípios de jogo que nós temos, um deles é o equilíbrio, e o Aníbal é um desses pêndulos, esse ‘motorzinho’, que não só tem como tarefa ser a primeira cobertura, como também ligar jogo e pôr a equipe a jogar”, afirmou Abel na época.

‘Vão ter que me engolir’

Crítico ferrenho do calendário do futebol brasileiro, Abel Ferreira subiu o tom em uma coletiva de imprensa e não conseguiu esconder sua sinceridade. O episódio ocorreu em 2021, após uma vitória do Palmeiras sobre o Sport, pelo Brasileirão daquele ano.

“Jogamos com o Bahia, dois dias de descanso só, pegamos o Bragantino, depois tivemos dois dias de descanso para ir para Fortaleza. E ainda houve alguma inteligência, não sei quem são os inteligentes que organizam — e vão levar comigo até o fim, enquanto eu estiver aqui, enquanto for treinador, vão levar comigo — como dizia o Zagallo, vão ter que me engolir. Hoje a equipe só jogou com essa intensidade, com esse ritmo, com essa força, porque tivemos uma luta muito grande para adiar o jogo dois dias depois de fazer 3h30 de avião, que era o que estava previsto”, disparou.

“Temos que sentar treinadores, jogadores, a televisão e o organismo que organiza a competição. Se quiserem jogos com intensidade, ritmo, tem que dar descanso. A Fifa é muito clara. No mínimo, 72 horas de descanso de um jogo para outro. Mas vocês aqui acreditam que quanto mais jogar, melhor é. Eu acredito o contrário: quanto mais escasso o produto, mais valorizado é”, afirmou o treinador.

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