No dia 17 de julho de 1994, sem sombra de dúvidas, os dois maiores craques em campo no gramado do Rose Bowl, estádio escolhido para sediar a final da Copa do Mundo, eram Romário e Roberto Baggio.
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Enquanto o italiano, que brilhava na Juventus e vinha de ser eleito o melhor jogador do mundo em 1993, o brasileiro simplesmente voava pelo Barcelona, com direito a três gols em um clássico contra o Real Madrid.
E se ao final da disputa, Baggio acabou como “crucificado”, por ter perdido o pênalti e dando o título para o Brasil, antes disso, o camisa 10 italiano demonstrava tremendo respeito e admiração pelo craque rival.
Quem revelou isso foi Jorginho, lateral-direito do Brasil que se contundiu com cerca de 20 minutos de partida e teve que acompanhar a maior parte do jogo do banco de reservas, conseguindo observar com detalhes tudo o que acontecia dentro de campo.
O ex-lateral, atualmente trabalhando como técnico da Ponte Preta, ainda elegeu o jogo mais difícil em toda a campanha. Segundo ele, um trauma adquirido no Mundial de 1990 parece ter pesado contra o time brasileiro, que, mesmo assim, conseguiu se superar mesmo atuando com um a menos e vencendo a partida.
Jorginho ainda escolheu o que, para ele, é o momento mais especial daquela Copa do Mundo.
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