O jogador Ralf, do Corinthians, prestou depoimento por quase duas horas, no 30° Distrito Policial do Tatuapé, na zona leste da capital paulista na tarde deste sábado (12). A Polícia Civil se recusou a revelar o conteúdo do interrogatório sobre o atropelamento de um idoso e a colisão em uma casa, na noite anterior.
Ainda na sexta-feira, o irmão do atleta havia prestado depoimento e realizado o teste do bafômetro no 31° Distrito Policial da Vila Carrão, onde o caso foi registrado — o registro da polícia apontou que um segurança de Ralf estava embriagado. O jogador, que seria titular do Corinthians no clássico contra o São Paulo, foi cortado da partida.
Até o momento não há confirmação sobre a identidade do motorista, que atropelou o idoso de 68 anos.
O idoso, identificado como Alicio de Castro da Meleira, deu entrada na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo com politraumatismo. O paciente teve fraturas e luxação na mão direita. Também foi realizada uma tomografia de crânio, que não indicou lesões e a necessidade de cirurgia neurológica. Ele permanecerá internado aos cuidados da equipe de ortopedia.
O carro do jogador foi parar dentro da garagem de uma residência. No caminho, ele destruiu o portão de alumínio e um portão de madeira. Antes de colidir contra a garagem, o carro bateu num ponto de ônibus, onde um idoso.
O senhor estava consciente, mas com suspeita de fratura na perna, segundo o Corpo de Bombeiros. Ele foi socorrido pelos agentes ao Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia.
Segundo testemunhas, no veículo, modelo Hyundai Santa Fe, de cor branca, haviam quatro pessoas. O jogador do Corinthians, o irmão, o pai do atleta e um segurança.
Na versão apresentada pelo irmão de Ralf na delegacia, o carro do jogador estaria fugindo de supostos assaltantes em duas motos. O motorista perdeu o controle, atropelou o idoso e depois colidiu contra a garagem. O segurança do jogador foi apontado como o motorista do veículo.
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