Polícia ouve funcionário e amigo de Neymar em inquérito de estupro
Altamiro Bezerra, funcionário do Instituto Neymar, e Carlos Henrique, amigo do jogador, prestaram depoimento nesta segunda-feira (17) na 6ª DDM, em SP
Fora de Jogo|Cesar Sacheto, do R7
A Polícia Civil de São Paulo colheu na tarde desta segunda-feira (17), os depoimentos de um funcionário e um amigo de Neymar no inquérito instaurado para apurar a acusação de estupro contra o jogador, feita pela modelo Najila Trindade Mendes de Souza, que teria ocorrido durante encontro em hotel de Paris, em meados de maio passado.
Altamiro Bezerra, funcionário do Instituto Neymar, e Carlos Henrique, amigo do atacante do PSG e da seleção brasileira, foram ouvidos pela delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, responsável pelo inquérito, com o acompanhamento de representantes do setor de Enfrentamento à Violência Doméstica do Ministério Público de São Paulo.
"O crime de estupro é feito dentro de quatro paredes. Estamos apurando as circunstâncias, tudo o que aconteceu no entorno [da acusação de estupro]. O Altamiro veio para nos esclarecer questões que são conexas", disse a promotora Estefânia Ferrazzini Paulin, sem revelar detalhes do que foi falado pela testemunha, pois o inquérito tramita sob sigilo de Justiça.
Como o inquérito é sigiloso, detalhes dos depoimentos ainda não são de conhecimento público. Além disso, a promotora ainda mostrou preocupação com a análise das provas colhidas até agora para ver se haverá necessidade de mais diligências.
"Não podemos errar. Precisamos analisar de forma comedida, serena, com seriedade, para apresentar isso para o Poder Judiciário. O Ministério Público, como sempre, busca justiça. Não descartamos nenhuma hipótese do que aconteceu. Temos o prazo para fazer isso de uma forma séria e justa", disse.
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