Pelé se diz triste com a guerra e envia mensagem de solidariedade aos ucranianos
'As tragédias que já vivemos deveriam ter nos ensinado a construir um mundo mais pacífico', escreveu o Rei, ainda internado
Fora de Jogo|Do R7
O Rei Pelé foi um dos grandes nomes do esporte que manifestou a sua solidariedade ao povo ucraniano. O ex-jogador, que ainda está internado para o tratamento de um tumor, usou as redes sociais nesta quinta-feira (24), após o ataque de soldados russos a Kiev, para demonstrar a sua tristeza com a guerra.
“Os anos passam, mas pouco mudou desde que eu era uma criança. As tragédias que já vivemos deveriam ter nos ensinado a construir um mundo mais pacífico”, escreveu Pelé.
O Rei do Futebol, de 81 anos, está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Em setembro do ano passado, durante exames de rotina, ele teve diagnosticado um tumor no colón direito. Desde então, convive com idas ao hospital para continuar o tratamento.
“Meu coração fica triste ao receber as notícias de mais uma guerra. Envio minha solidariedade ao povo da Ucrânia”, afirmou.
O atual campeão de Fórmula 1, Max Verstappen, disse que não faz mais sentido correr na Rússia – o GP local, inclusive, está ameaçado, segundo a FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Neymar também disse estar na torcida para que todos os jogadores brasileiros possam deixar o país rapidamente.
Pelé parou uma guerra
O pedido de Pelé para que a guerra não acontecesse relembra janeiro de 1969. Naquela ocasião, o Santos e a seleção nigeriana se enfrentariam e alguns combates foram interrompidos na região em que o time estava. Dias depois, uma partida do Santos, no Congo, gerou uma trégua em conflito local. Por outro lado, o Santos foi usado como instrumento de propaganda da guerra.
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