Mulher que dava sobras de lanches a CR7 sonha reencontrar craque
Ídolo português, que chegou a 700 gols, revelou recentemente que pedia comida em loja de fast-food, sentindo uma fome real, anterior à fome de gols
Fora de Jogo|Eugenio Goussinsky, do R7
A história bem poderia se iniciar como nas fábulas. "Era uma vez um menino que sonhava em ser jogador de futebol. Mas todo dia, durante a busca, a fome e a pobreza batiam à sua porta."
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Na continuação, algumas mulheres bondosas ouviam o clamor do garoto e, trabalhando em uma rede de fast-food, lhe davam os hambúrgueres que sobravam no final do dia.
Cristiano Ronaldo, que nesta segunda-feira (14) chegou a 700 gols na carreira, revelou recentemente essa difícil passagem em sua vida, quando atuava na base do Sporting, em Portugal. Ele vivia a ameaça de uma fome real, muito mais concreta do que a sua atual, de gols.
A informação foi dada durante entrevista ao jornalista Pierce Morgan, na ITV.
“(Quando) estávamos com fome, havia um McDonald’s perto do estádio e batíamos na porta para pedir alguns hambúrgueres. Edna e as outras duas garotas sempre nos ajudavam. Nunca mais as vi.”
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Na ocasião, Cristiano disse que gostaria de encontrar novamente essas pessoas, inclusive a atendente Edna, a única de quem ele lembrava o nome, para convidá-las para um jantar em Turim ou Lisboa.
“Queria convidar estas pessoas para jantar comigo em Turim ou Lisboa. Espero que essa entrevista ajude a encontrá-las. Quero devolver o que fizeram por mim. Nunca esqueci aquele momento”, disse.
Dias depois, Edna foi encontrada. Foi o pai dela, estupefato, quem lhe contou, por telefone, que o ídolo a procurava. Edna Carina Emanuel Caldas tem 36 anos e já trabalhou no Passerelle Striptease Bar, em Lisboa, e na empresa de festas Red Room Sessions. Além de no McDonald´s.
Em entrevista ao jornal português Record, ela disse ter ficado lisonjeada com a lembrança do craque.
"Fico contente e só prova o quanto ele é humilde. Não sou ninguém para ele se lembrar de mim. Teria todo o gosto em jantar com o Cristiano. Nem que fosse só falar ao telefone com ele seria bom, mas claro que aceito o convite. Seria bonito nos sentarmos e recordarmos aqueles tempos."
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