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Um clube de futebol é muito mais que uma instituição. É uma paixão que contagia milhões de torcedores nos quatro cantos do país. Uma razão de viver para quem acompanha. Mas é também, entre inúmeras outras coisas, um devedor de dinheiro. Claro, se endividar não necessariamente é algo ruim, contanto que haja a certeza de que esse compromisso financeiro será honrado. No entanto, muitas vezes, os clubes acabam se enrolando, e aí é que as dívidas saem do controle. Confira a seguir algumas das dívidas mais bizarras que o futebol brasileiro já teve, seja no passado, seja no presente!
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Santos — Bryan Ruiz: O Peixe contratou o costa-riquenho em 2018, mas nunca conseguiu extrair aquilo que era esperado do jogador. Apesar de ter se desfeito do meio-campista em 2020, o clube da Vila Belmiro segue, até hoje, em pleno 2023, pagando o atleta. O Santos fechou acordo para pagar mais de R$ 6 milhões em valores atrasados para o jogador em 30 parcelas
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Santos — floricultura e empresa de telefonia: Antes de Bryan Ruiz e todo período de dificuldades financeiras que o clube atravessa recentemente, o Peixe viveu outra profunda crise em 2015. Naquela época, o Santos começou o ano tendo os serviços de telefone de setores administrativos cortados por falta de pagamento (R$ 12 mil), salários e 13º de funcionários atrasados, entre outras coisas. Até com a floricultura da cidade o Peixe tinha dívida, de cerca de R$ 2.000
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Cruzeiro — Supermercados BH: Ligada ao empresário Pedro Lourenço, conhecido como Pedrinho, a marca Supermercados BH estampou a camisa do Cruzeiro por um bom tempo. Nesse período, diversos foram os valores adiantados para pagamento de salários atrasados, débitos com outros jogadores, contratações de outros, e por aí vai. Depois que a Raposa se tornou SAF, o empresário fechou acordo com Ronaldo Fenômeno para receber aquilo que lhe é devido, além de prometer injetar dinheiro na SAF. Em março, a dívida do clube com Pedrinho girava em torno dos R$ 29 milhões
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Cruzeiro — Banco BMG: Além da dívida com os Supermercados BH, o Cruzeiro ainda deve ao banco BMG, que patrocinou a Raposa durante o bicampeonato brasileiro. O banco tem a receber cerca de R$ 80 milhões do Cruzeiro. As duas instituições tinham acordos por empréstimos
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Vasco — Wendel: No acordo feito pelo Vasco para centralizar todas as dívidas acumuladas ao longo dos anos anteriores à SAF, foi descoberto que o maior credor trabalhista do Cruz-Maltino até os dias de hoje é ninguém menos que o ex-volante Wendel, que vestiu as cores do clube carioca de 2012 a 2014, e que atualmente está aposentado. O Vasco não tem os valores atualizados em 2023, mas, em outubro de 2022, quando a história veio à tona, a dívida do clube de São Januário com o atleta girava em torno de R$ 11 milhões
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Atlético-MG — Ronaldinho Gaúcho: No fim de maio, o Galo teve todas as contas bancárias bloqueadas pela Justiça. O motivo dessa punição é uma dívida que o clube mineiro tem com Ronaldinho Gaúcho. Em 2021, o Galo fez um acordo com o ex-atacante, mas não quitou todo as parcelas da negociação e o valor devido está na casa dos R$ 4,4 milhões
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Corinthians — empresa de coleta de lixo: No início do ano, o Corinthians foi acionado na Justiça de São Paulo por não pagar uma empresa que prestava serviços de coleta e transporte de lixo. A empresa pedia o pagamento de R$ 80 mil que o clube teria deixado de honrar durante a pandemia, por serviços prestados no Parque São Jorge
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São Paulo — Daniel Alves: Acredite se quiser, o São Paulo ainda deve a Daniel Alves. Fora do Tricolor desde setembro de 2021, o lateral-direito tem a quantia impressionante de R$ 20,4 milhões a receber. No acordo com o clube do Morumbi, ficou decidido que o débito com o atleta seria pago em parcelas de R$ 400 mil por mês