-
A jornalista María Morán, que cobre o futebol espanhol, denunciou em suas redes sociais que vem sofrendo ameaças de estupro depois de uma pergunta feita a Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, sobre Vinícius Jr.
-
O jogador brasileiro vem sendo perseguido na Espanha por torcedores racistas, e o atleta cobra tanto a liga espanhola quanto a arbitragem por ações mais efetivas contra o racismo que sofre. Por conta disso, Vini Jr. acabou acumulando diversos cartões amarelos na temporada, e María Morán questionou Ancelotti se já não era hora de o atacante brasileiro ser punido com um cartão vermelho
-
"Você acha que Vinícius deveria receber um cartão vermelho como aprendizado por esses frequentes protestos contra a arbitragem?", perguntou a jornalista. "Não precisa de um vermelho, mas também é só o que falta... Com todos os amarelos que ele tem recebido, acho que é suficiente", respondeu Ancelotti
-
Depois da pergunta, o perfil da jornalista foi invadido por torcedores do Real Madrid, como mostrou a própria repórter. Além das ameaças de estupro, os vândalos digitais falaram sobre a filha de María
· Compartilhe esta notícia no WhatsAppCompartilhe esta notícia no Telegram -
María Morán tem 34 anos, 15 deles dedicados ao jornalismo esportivo, e trabalha na emissora beIN Sports e no canal televisivo Gol, da Espanha
-
Ela cobre o dia a dia do Real Madrid e do Atlético de Madrid, principalmente, então é presença constante tanto no Santiago Bernabéu quanto no Wanda Metropolitano
-
Com mais de 116 mil seguidores no Instagram, ela é também influenciadora e mostra, além de sua vida como repórter, todo o amor que tem pela filhinha, Cayetana
-
A pequena é fruto do antigo relacionamento de María com Jasper Cillessen, goleiro que atuou no Barcelona e no Valência. Atualmente, o jogador está no NEC Nijmegen, da Holanda
-
Depois da pergunta sobre Vini Jr., a repórter foi ameaçada de estupro e chamada de "prostituta" por torcedores nas redes sociais
-
Além disso, a jornalista declarou que a pequena Cayetana vem sendo xingada e foi até chamada de "bastarda"