A Justiça de São Paulo determinou o arquivamento da investigação policial instaurada sobre um acidente em que se envolveu o volante Ralf, ex-Corinthians, ocorrido em São Paulo, em 2019, e que deixou um idoso ferido.
A juíza Cristina Elena Varela Werlang, acolhendo os argumentos expostos pelo Ministério Público, e que já haviam sido apontados pela defesa, tomou a decisão favorável ao jogador nesta quinta-feira (4).
O Ministério Público propôs o arquivamento da investigação por entender que não havia crime a apurar. Daniel Bialski, advogado do atleta, havia afirmado desde o princípio que o jogador não estava na condução do veículo.
"Todas as provas testemunhais e periciais colhidas, e mesmo os vídeos apresentados, mostraram que o Ralf não estava conduzindo o veículo, e mais, que não há conduta ilícita alguma a apurar, até porque a vítima das lesões foi socorrida e houve o ressarcimento pleno pelos danos causados no acidente", explica Bialski.
O condutor do veículo na ocasião, que não era Ralf, e sim o motorista do jogador, alegou ter perdido o controle do carro e causado o acidente após perceber que estava sendo perseguido e poderia ser assaltado. Segundo o motorista, dois ocupantes de uma motocicleta não identificada se aproximaram do automóvel, um deles portando uma arma.
Relembre o caso
Em 11 de outubro de 2019, o volante Ralf se envolveu em um acidente no bairro Água Rasa, na zona leste da capital paulista. O carro em que estava o jogador colidiu contra o muro de uma casa na rua Marechal Barbacena e acabou destruindo o portão da residência. Um homem de 69 anos foi atingido, teve suspeita de fratura na perna e foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
A força do impacto foi tanta que o carro do jogador acabou dentro da garagem da residência. No caminho, ele destruiu o portão de alumínio e um portão de madeira. Antes de colidir contra a garagem, o carro bateu num ponto de ônibus, onde estava o idoso.
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