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Ar-condicionado em cela é mais uma regalia de Ronaldinho na prisão

Ex-jogador e irmão, Roberto Assis, estão presos juntos na Agrupação Especializada de Polícia Nacional, e têm atendimento especial das autoridades

Fora de Jogo|Marc Sousa, da Record TV, em Assunção (Paraguai)

Ronaldinho tem atendimento especial em presídio no Paraguai
Ronaldinho tem atendimento especial em presídio no Paraguai

Ronaldinho Gaúcho e o irmão Roberto Assis são presos mais do que especiais na cadeia da Agrupação Especial da Polícia Nacional do Paraguai. A última regalia conseguida pela dupla brasileira foi a instalação de um aparelho de ar-condicionado na cela onde estão há uma semana. Os dois são acusados de usarem documentos adulterados para entrar no país. 

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De acordo com o diretor do presídio, Blas Veras, o aparelho foi colocado nessa semana, mas não sabe dizer se foi Ronaldinho quem pagou pelo benefício ou se os amigos dele que resolveram ajudá-lo a suportar o calor de mais de 35º do verão de Assunção, capital do Paraguai.

Desde que os brasileiros foram detidos, eles recebem alguns privilégios que os outros presos não têm. As visitas dos irmãos não precisam esperar até domingo para conseguirem conversar com os dois. Os visitantes são liberados em qualquer horário. 

Ronaldinho e Assis não comem a mesma comida que todo mundo. As refeições chegam de fora por entregador e são especiais para os dois. 


Para completar, os brasileiros ainda conseguem assistir televisão de vez em quando. Por exemplo, acompanharam o último jogo do Barcelona, no dia 7, contra o Real Sociedad, pelo Campeonato Espanhol. Ronaldinho conseguiu ver o gol de seu ex-companheiro Messi, na vitória do time catalão por 1 a 0. 

A Agrupação Especial da Polícia Nacional é considerada um presídio de segurança máxima no Paraguai. Lá, estão detidos integrantes de facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho. 


Prisão domiciliar

Na quinta-feira, a defesa de Ronaldinho entrou com um recurso em segunda instância contra a rejeição do pedido de prisão domiciliar feita pelo juiz Gustavo Amarilla, no último dia 10. O Ministério Público vai apresentar ainda nesta sexta a opinião sobre o pedido.


A partir daí a Câmara de Apelação da Justiça do Paraguai vai dar o parecer sobre o pedido. A Câmara não tem prazo para responder, mas a definição é esperada para o começo da próxima semana por se tratar de um caso de grande repercussão.

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