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Federação americana de boxe acusa Tyson de roubar talentos olímpicos

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A Federação americana de boxe amador criticou abertamente o ex-campeão mundial dos pesos pesados Myke Tyson, que fechou nesta terça-feira um contrato profissional com uma promessa olímpica.

O jovem Erickson Lubin, que completou 18 anos no dia em que assinou o contrato, deu a notícia na sua conta da rede social 'Twitter' ao postar: "minha carreira profissional está começando".

Pelo regulamento, apenas pugilistas que competem a nível amador podem participar dos Jogos Olímpicos. Foi o caso do lendário Muhammad Ali, que conquistou a medalha de ouro em Roma em 1960 antes de fazer uma grande carreira com os profissionais.

O presidente do USA Boxing, Charles Butler, escreveu uma carta aberta a Tyson e à sua empresa, Iron Mike Promotions, pedindo para parar de roubar talentos olímpicos.

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"Vocês oferecem a esses atletas uma minúscula parte de tudo que eles valeriam com uma medalha olímpica ou até mesmo com o status de atleta olímpico, além de enfraquecer a seleção olímpica que disputará os próximos jogos", acusou Butler, que salientou que Lubin era "a melhor promessa olímpica do boxe americano".

A Federação avisou que pretendia pedir o auxílio de autoridades esportivas para impedir que "empresários contratem atletas com potencial olímpico".

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O Estados Unidos, que já dominaram de forma arrasadora o boxe olímpico no passado, não conquistam uma medalha de ouro desde os Jogos de Atenas-2004 e não tiveram um pugilista sequer no pódio em Londres no ano passado.

A empresa de Tyson se defendeu das críticas ao alegar que ninguém tinha pressionado Lubin para assinar um contrato profissional.

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