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'Estamos narrando jogos e não um novo pacote econômico', afirma Rômulo Mendonça

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Já se prepare para ouvir "Papai Lebrão, você roubou meu coração". A voz das finais da NBA no Brasil tem nome e sobrenome. A partir desta quarta-feira, quando Los Angeles Lakers e Miami Heat disputarão o jogo 1 no Complexo da Disney, em Orlando, Rômulo Mendonça vai entrar em cena para narrar a sua terceira decisão da liga norte-americana de basquete.

Com um estilo bem-humorado sem descuidar da informação, o narrador da ESPN, que tem exclusividade na série da final, conquistou um público cativo. Em entrevista ao Estadão, ele comenta sobre o jeito descontraído de narrar, do fato de, desta vez, ter de ficar no estúdio por causa da pandemia do novo coronavírus e avisa que vem novidade. E, claro, não deixa de ser irreverente ao ser perguntado sobre qual é o time favorito na final.

Já está preparado para gritar "Papai Lebrão" muitas vezes nas finais?

Do jeito que ele está jogando, parece que vai ser inevitável independentemente do resultado.

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Podemos esperar novidades na narração da final deste ano ou é sempre algo espontâneo?

As situações surgem. As jogadas acontecem e as novidades vão aparecendo ao longo das séries. Nas finais é da mesma forma.

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As expressões bem-humoradas se tornaram sua marca, como isso surgiu?

Sem humor a narração perde muito da sua força. É um componente fundamental. Estamos narrando jogos e não um novo pacote econômico.

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Apesar do estilo bem-humorado, você é sempre muito assertivo na narração, sem exagerar na dose, sem tornar o jogo um stand comedy. Como saber o limite?

Acompanho NBA desde criança, ainda com as narrações americanas. Sei do cuidado com informação e estatísticas que eles têm. Tento me basear nessa característica em meio ao nosso estilo mais intenso de narrar. É uma química que está dando resultado.

Como será não narrar in loco neste ano por causa da pandemia?

É uma situação necessária. No momento não tem como viajar. Então é seguir em frente.

O quanto é especial narrar NBA?

NBA é o que mais gosto de narrar. É o meu auge junto com a experiência de narrar as Olimpíadas. Então NBA é minha Copa do Mundo. Narro com muito prazer.

Qual o momento inesquecível na sua carreira?

Narrar as finais da NBA. Era meu objetivo desde que entrei na ESPN. Essa agora vai ser a terceira final consecutiva.

Quem foi sua inspiração para se tornar narrador?

Não tenho uma inspiração específica. Mas sempre acompanhei muito TV e rádio. Fui me formando a partir dessas experiências e buscando um estilo.

Para encerrar, Los Angeles Lakers ou Miami Heat?

Clube Atlético Mineiro e Seattle SuperSonics.

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