Fifeiros divergem opiniões sobre nova versão; Lira é o mais crítico
Rafifa, Pedro Resende e Matheus Overbeck criticam chutes no Fifa 19, mas aprovam jogo; Wendell Lira diz: 'Parece que o jogo não está pronto'
Jogos|Alex Yamasaki, do R7*
O Fifa 19, lançado em 28 de setembro, já desperta elogios e críticas entre os fifeiros. Rafifa, o brasileiro contratado pelo PSG, Pedro Resende, recém-contratado pelo time de e-Sports do alemão Mesut Özil, e Matheus Overbeck, jogador e youtuber, aprovam a nova versão do jogo, mas apontam erros nos chutes.
"A mecânica de chutes ainda não está 100%, completamente fluida. Em alguns momentos você chuta forte e a bola vai colocada, direciona em um canto e a bola acaba indo no meio do gol", comentou Rafifa, compartilhando o mesmo pensamento de Pedro Resende.
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Para Matheus Overbeck, as finalizações de cabeça estão normais, mas faltou atenção da produtora para os princípios do jogo.
"A EA investiu em levantadas de bola, gols de bicicleta, que estão um pouco forçados, mas pecaram no básico. Cara a cara com o goleiro, você só quer estufar as redes e, coloca força no chute, mas o jogador acaba chutando com o lado do pé, ou a bola sai fraca, muito para o lado, o que acaba atrapalhando muito", disse.
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Mais crítico que os colegas de profissão, Wendell Lira aborda o jogo em seu canal no Youtube: "Em termos de lançamento, esse foi o pior Fifa já lançado da história. Eles tentaram fazer um jogo muito diferente do que vinha sendo feito nos últimos anos. Com isso, vieram muitas mudanças, boas e ruins. Esperava que o Fifa 19 fosse um jogo para chegar e consolidar de vez a marca do Fifa, e não foi isso que aconteceu. Chegou de uma maneira estranha. Já tenho mais de 200 jogos no ultimate team e ainda não me acostumei".
Melhor Fifa em tempos
Apesar das críticas aos chutes e aos muitos voleios, os dois jogadores se mostraram satisfeitos e mostram suas expectativas para a temporada 2018/19 no cenário mundial.
"Dessas últimas edições do Fifa, desde o 16, foi o que eu mais gostei nesse início. Dá para fazer o estilo que eu gosto, que é marcar pressão, e eu venho gostando bastante da mecânica de marcação", comentou Rafifa, que tem o sonho de ser campeão mundial.
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"A proposta do jogo é muito boa. Tirando os bugs, o jogo é perfeito. Tem tudo para ser o maior Fifa dos últimos anos", comentou Pedro Resende.
"É um tipo de jogo que me agrada. Você precisa tocar mais, não pode sair correndo. Um jogo bom no geral, acertado na ideia, com poucos bugs para beneficiar o usuário", disse Matheus Overbeck.
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Já Wendell Lira, em seu canal no Youtube, reconheceu o potencial do jogo, mas alertou que é preciso maior conexão da produtora com os jogadores: "O jogo tem muitas coisas boas, que podem fazer do Fifa 19 o melhor Fifa de todos os tempos. Assim como há o outro lado, caso a EA não dê ouvidos para nós, que somos os consumidores".
Primeira Weekend League
Desde o Fifa 17, versão da temporada 2016/17 do jogo, o modo de qualificação para as competições internacionais organizadas pela EA Sports acontece pelo modo Weekend League, dentro do Ultimate Team. Nos Fifas 17 e 18, o jogador classificado podia participar de 40 jogos por final de semana e sua classificação era feita pelo número de vitórias e pontos somados dentro das partidas. No Fifa 19, são 30 jogos disponíveis para cada jogador.
No primeiro final de semana competitivo, Rafifa conseguiu 29 vitórias em 30 jogos, e conquistou uma boa colocação no ranking. Matheus Overbeck venceu 22 partidas. Pedro Resende triunfou 28 vezes e já traça planos.
"Gostei bastante, mas acredito que possa conseguir melhorar e conquistar as 30 vitórias. O planejamento é treinar e melhorar, sem reclamações. Só tentar progredir", finalizou.
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Wendell Lira, assim como Rafifa e Pedro Resende, conseguiu sua vaga para as qualificatórias da EA — chamados de "verificados" —, como 27 vitórias nas 30 partidas que disputou.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Adalberto Leister Filho
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