Russos do extremo leste relatam dificuldade para assistir à Copa

Pavel Ushanov está contente por seu país estar sediando a Copa do Mundo, mas quanto à sua experiência como telespectador ele diz que o torneio de 2002 na Coreia do Sul e no Japão foi melhor.

Ushanov mora em Vladivostok, cidade localizada no litoral do pacífico russo a sete fusos horários de Moscou. Quando uma partida começa de noite na capital, são 4h da manhã para Ushanov e seus vizinhos. O fuso horário em relação a Tóquio, por sua vez, é de somente uma hora.

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"Para as pessoas no extremo leste (da Rússia) foi muito mais conveniente em 2002", disse Ushanov, professor da Universidade Federal de Economia e Serviços de Vladivostok.

"Embora este torneio seja na Rússia, levando em conta o fuso horário não é muito conveniente assistir às partidas ao vivo: de manhã você tem que ir trabalhar".

A Copa do Mundo está fascinando milhões de pessoas da parte europeia da Rússia, e a atuação surpreendentemente boa dos anfitriões e o influxo de torcedores só ajudam.

Mas Vladivostok é um exemplo da Rússia além da Copa do Mundo. Não há nenhuma partida acontecendo ao leste dos Montes Urais, que separam a parte europeia do país das vastidões asiáticas.

A cidade-sede da Copa do Mundo mais próxima de Vladivostok é Ecaterimburgo, uma viagem de 7.200 quilômetros de carro. Outras alternativas são um voo direto de 4 horas e 35 minutos ou um trem que leva quase cinco dias.