Maradona defende Messi: 'Passava a bola e devolviam paralelepípedos'

Em seu programa de televisão, o 'Pibe' rebateu críticas ao camisa 10 da Argentina e do Barcelona, e também criticou a Federação Argentina

Copa 2018|Alex Yamasaki, do R7*

13/07/2018 - 12h23 (Atualizado em 22/02/2024 - 03h43)

Diego Maradona rebateu as críticas feitas ao craque da seleção Argentina, Lionel Messi. Em seu programa, De la Mano del Diez - Das mãos do Dez -, na Telesur, TV da Argentina, o "Pibe" disse que a qualidade do camisa 10 apareceu na Rússia, mas não foi retribuída pelos demais jogadores.

"Queriam que ele resolvesse tudo. Mas ele passava a bola ao Biglia ou ao Enzo Pérez e eles devolviam um carrinho de paralelepípedos."

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Além de defender Messi, Maradona também soltou o verbo contra os dirigentes da seleção, os integrantes da Federação Argentina.

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"A história passa pela qualidade dos dirigentes, e a Argentina está à deriva. Temos que montar uma equipe diretiva primeiro, com antigos jogadores que saibam de futebol. Há muitos dirigentes para quem você joga uma bola e eles devolvem com a mão."

Para ressaltar sua crítica, Maradona citou o exemplo da Croácia, que tem o ex-jogador e ídolo Davon Suker como um dos integrantes diretivos e está na final da Copa do Mundo, contra a França. A Croácia, aliás, venceu a Argentina por 3 a 0 na fase de Grupos do Mundial.

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"Eu me encontro com Davor Suker, que foi meu colega no Sevilla [da Espanha]. Ele está na Federação da Croácia e tem uma relação fantástica com os jogadores. A Croácia tem uma equipa preparada para deixar tudo em campo, e está na final do Mundial."

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*Estagiário do R7, sob supervisão de Rodolfo Rodrigues

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Pickford (Inglaterra) — O jovem goleiro surpreendeu com ótimas atuações na Copa e em uma posição na qual os torcedores ingleses estavam carentes há anos

Pavard (França) — O lateral-direito fez um golaço na vitória sobre a Argentina, nas oitavas de final, e é um dos destaques da finalista da Copa

Yerri Mina (Colômbia) — O zagueiro colombiano, ex-jogador do Palmeiras, marcou três gols na Copa. Um deles salvou a Colômbia da derrota para a Inglaterra no último lance das oitavas de final. Depois, os sul-americanos seriam eliminados nos pênaltis

Vida (Croácia) — O zagueiro marcou um dos gols na classificação sobre a Rússia e se destacou com atuações seguras na campanha histórica da Croácia

Laxalt (Uruguai) — O jovem lateral-esquerdo uruguaio, que atua no Genoa-ITA, foi uma surpresa do Mundial na posição

Perisic (Croácia) — O meio-campista, que joga pela Inter de Milão, foi fundamental na vitória sobre a Inglaterra, na semifinal da Copa. Perisic fez o gol de empate no tempo normal e deu o toque para o atacante Mandzukic marcar o gol da virada e, consequentemente, da classificação croata

Cheryshev (Rússia) — O meia, que já foi do Real Madrid e hoje joga no Villarreal, da Espanha, surpreendeu desde a primeira rodada, quando marcou dois belos gols na vitória da Rússia sobre a Arábia Saudita por 5 a 0. Ele também fez um golaço nas quartas de final contra a Croácia, mas a equipe russa acabou eliminada nos pênaltis

Quintero (Colômbia) — O meia foi importante para a seleção colombiana e formou boa dupla com James Rodríguez, o craque do time

Forsberg (Suécia) — O meio-campista tinha a responsabilidade de honrar a camisa 10 sueca, herdada do ídolo Ibrahimovic, e não decepcionou. Foi dele o gol na vitória contra a Suíça que colocou os suecos nas quartas de final da Copa

Dzyuba (Rússia) — O atacante grandalhão (1,96 m) marcou de três gols na Copa e ajudou a Rússia na campanha que surpreendeu até mesmo os torcedores do país no Mundial

Mbappé (França) — O francês, de 19 anos, se tornou o mais jovem a marcar um gol em Copas do Mundo pelo país e foi fundamental no caminho até a final do torneio

Zlatko Dalic — O treinador, de 51 anos, assumiu a seleção da Croácia há apenas nove meses, durante as Eliminatórias Europeias para a Copa. Em dez jogos, Dalic superou a campanha história da geração de 1998, que chegou às semifinais do Mundial daquele ano, na França

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