Fifa se diz satisfeita com arbitragem da partida entre Brasil e Suíça
No lance do gol suíço, marcado por Zuber, árbitros analisaram o lance na cabine e não se manifestaram; portanto, juiz mexicano seguiu com a decisão
Copa 2018|Guilherme Padin, do R7
A Fifa aprovou a atuação dos árbitros de Brasil 1 x 1 Suíça.
Depois de revisar a partida, a comissão de Arbitragem da entidade não acreditam que houve falha evidente durante o jogo apitado pelo mexicano César Arturo Ramos.
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A informação é do jornal Estado de S. Paulo, em reportagem de Jamil Chade.
No lance do gol suíço, marcado por Zuber, os árbitros analisaram o lance na cabine. Em câmera lenta, inclusive.
Porém, a conclusão foi de que não houve falta sobre Miranda. Como não se manifestaram, Ramos deu sequência ao jogo, validando o gol.
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O mesmo ocorreu com o lance de Gabriel Jesus e Akanji. Da cabine, os árbitros avaliaram o lance e optaram por não avisar ao mexicano. Assim, o jogo também seguiu.
Fontes da entidade indicaram ainda que houve a utilização do “super slow replay”, uma tecnologia que permite rever a imagem de maneira ainda mais lenta. De acordo com a avaliação, Akanji teria aberto o braço antes de Gabriel cair ao gramado.
Pierluigi Collina, chefe da Comissão de Arbitragem, e Massimo Busacca, diretor de Arbitragem, teriam mostrado apoio às decisões da arbitragem durante o jogo.
À reportagem, porém, um dos diretores da Fifa também admitiu que existe uma orientação de que nem todos os lances devem ser alvo de uma reavaliação de vídeo, paralisando o jogo.
Membros da comissão de arbitragem da Fifa avaliam que o VAR (árbitro de vídeo) ainda não acabou com as polêmicas nos jogos.
Em condição de anonimato, um dos principais nomes da arbitragem da Fifa falou com a reportagem e indicou o sentimento de que a tecnologia da arbitragem não representa uma solução infalível para os erros no futebol.
“Quando o debate é se a bola cruzou ou não a linha do gol, teremos um auxílio fundamental", disse. Em outros casos, como no lance com Zuber e Miranda, ele foi crítico: “Você pode ver a imagem mil vezes. Mas não há como saber se o toque foi apenas um toque ouse houve força para empurrá-lo.”
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