Emocionado, Modric agradece geração de 1998 e confia no título
Croácia ficou com o terceiro lugar da Copa do Mundo há 20 anos. Time agora enfrenta a França no domingo (15) por uma conquista inédita para o país
Copa 2018|André Avelar, do R7, em Moscou, na Rússia
Mesmo quase duas horas depois da inédita classificação da Croácia à final da Copa do Mundo, Luka Modric ainda estava emocionado com o feito. O meio-campo fez questão de lembrar o time que fez história com o terceiro lugar 20 anos atrás e garantiu que o elenco de hoje pode ir ainda mais longe.
Na França 1998, a equipe liderada por Davor Suker e Zvonimir Boban perdeu a semifinal para a anfitriã, que acabou derrotando o Brasil na semifinal. Modric tinha 12 anos, começava sua carreira no NK Zadar, no seu país, e lembra muito bem como era aquela geração.
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“É incrível, emocionante, histórico”, disse Modric, jogador do Real Madrid, em espanhol, ainda com a voz de aliviado. “A nossa seleção sempre teve muito talento, mas faltava algo. Agora mostramos com toda nossa qualidade, caráter, um pouco de sorte, que conseguimos chegar à final.”
O adversário do domingo é a França, segundo o próprio jogador, a equipe mais forte que o time vai enfrentar no Mundial. A Croácia enfrentou a Nigéria (2 a 0), a Argentina (3 a 0) e a Islândia (2 a 1) na primeira fase. A partir do mata-mata, pegou Dinamarca (3 a 2 nos pênaltis), Rússia (4 a 3 também nos pênaltis) e agora a Inglaterra (2 a 1 na prorrogação).
“É a equipe mais forte que vamos enfrentar nesse Mundial, mas também sabemos que podemos ser fortes e vencer. Quem sabe não vem o primeiro título para a Croácia”, resumiu.
França e Croácia se enfrentam no domingo, no Estádio Luzhniki, em Moscou, a partir das 12 horas (de Brasília).
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