Dez motivos para a seleção ser favorita ao hexa na Copa 2018
Tite disse que o Brasil é favorito ao título na Rússia. Listamos dez motivos que mostram por que o treinador tem razão
Copa 2018|Alex Yamasaki, do R7*
O técnico Tite anunciou a lista dos 23 convocados da seleção para a Copa da Rússia na última segunda-feira (14). Em entrevista coletiva, o comandante disse que o Brasil é favorito ao título da Copa. E ele tem razão. Veja o por quê:
1. Alisson seguro
O goleiro Alisson fez grande temporada pela Roma, ao ponto de ser especulado em times como Real Madrid e Liverpool. O arqueiro superou a desconfiança causada na Copa América e de um início na reserva na Roma, e se consolidou na meta brasileira e da equipe italiana.
2. Marcelo voando
O lateral-esquerdo Marcelo vem em grande temporada pelo Real Madrid. Marcelo tem 42 jogos e cinco gols anotados, o maior número no Real Madrid, igualando o feito da temporada 2010/2011. O lateral brasileiro marcou gols nas oitavas, quartas e semifinais da Liga dos Campeões, restando a final para disputar (a partida ocorrerá em 26 de maio, às 15h45).
3. Meio campo consistente
O meio-campo da seleção brasileira, sob a batuta de Tite, é polivalente. Além da contribuição na consistência defensiva, o time é responsável por (vou fazer a conta em %) dos gols, desde que Tite se tornou o técnico da equipe.
4. Neymar descansado
Apesar de ter se lesionado e estar em recuperação, Neymar não joga desde 25 de fevereiro, quando atuou 31 minutos contra o Olympique de Marselha. Na temporada, Neymar jogou 30 vezes, com 28 gols anotados e 19 assistências para seus companheiros.
5. Gabriel Jesus resolve
Apesar da pouca idade (21 anos) e de ter sofrido uma lesão que freou a empolgação na temporada, Gabriel Jesus manteve o status de titular com Tite e, sempre que exigido, resolveu as partidas para a seleção Canarinho. Na temporada, somando jogos pelo Manchester City e pela seleção, Gabriel Jesus somou 46 jogos e 17 gols, atuando por 2.884 minutos.
6. Penta único
As seleções da Alemanha e Itália possuem quatro títulos cada. Porém, a única seleção que possui cinco troféus de campeã do mundo e também única que participou de todas as edições da Copa é a seleção brasileira. Famosa por importar craques, que foram premiados como melhores do mundo, como Romário, Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho, além de ser pátria de Pelé, o atleta do século XX, a camisa verde e amarela traz consigo imenso peso frente às demais equipes.
7. Uma temporada de um jogador titular da seleção no PSG
Raí, destaque do São Paulo na conquista do bicampeonato da Libertadores e do Mundial, se transferiu para o PSG para o início da temporada 1993/1994, atuando por um ano no clube francês antes do título da Copa dos Estados Unidos, em 1994. Ronaldinho, que brilhou em seu início pelo Grêmio, atuou por uma temporada no PSG, em 2001/2002, antes do triunfo da Copa da Coréia e do Japão, em 2002. Neymar, estrela atual da seleção brasileira, se transferiu para o PSG para disputar a temporada 2017/2018. O que esperar na Copa da Rússia?
8. O comando de Tite
Tite é um técnico que sabe extrair o melhor de seus comandados. Com talento para revelar e recuperar jogadores desde seu início, o técnico Gaúcho tem um perfil reflexivo e calmo, lidando muito bem com as pressões da imprensa (diferente de seus antecessores). Estudioso do futebol, o comandante que levou o Corinthians ao seu primeiro título continental busca agora o melhor desempenho de seus comandados para garantir à seleção brasileira o seu sexto título mundial.
9. Elenco unido
Os jogadores convocados são companheiros. Mesmo havendo disputa interna pelas vagas, não há discussões ou brigas que comprometam o clima da equipe, de forma que os jogadores aceitam a condição estipulada por Tite, e fazem o melhor possível em qualquer oportunidade que se apresenta.
10. Sequência do título
É possível notar uma sequência nos vencedores da Copa do Mundo. Duas vezes na história, a Itália faturou um título, seguida por uma seleção que não seja Alemanha ou Brasil. Após esta seleção suceder o triunfo italiano, a Alemanha veio a vencer a Copa do Mundo, e depois o Brasil.
Em 2006, a Itália foi campeã, seguida pela Espanha, em 2010. Em 2014, a Alemanha triunfou pela quarta vez, e em 2018, apenas um campeão é possível.
1938 – Itália
1950* – Uruguai (*não houve Copa do mundo em 1942 e 1946)
1954 – Alemanha Ocidental
1958 – Brasil
1982 – Itália
1986 – Argentina
1990 – Alemanha Ocidental
1994 – Brasil
2006 – Itália
2010 – Espanha
2014 – Alemanha
* Texto sob supervisão de Adalberto Leister Filho
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